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Além de todos os problemas na saúde de Camaçari ainda perdem a chave do PSF

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Além de todos os problemas na saúde de Camaçari ainda perdem a chave do PSF

Por: Camaçari Notícias

Moradores do bairro Novo Horizonte em Camaçari, buscaram atendimento médico no Posto de Saúde da Família (PSF) na manhã desta sexta-feira (15) e encontraram a referida unidade com as portas fechadas. “Cheguei aqui às 5h30 da manhã e o posto já deveria estar aberto desde às 07h”, comentou uma moradora que buscava uma receita médica.

Segundo informações dos moradores, o posto estava fechado, porque ninguém sabia onde estava a chave do cadeado do portão principal da unidade. “Até os funcionários estão aqui fora esperando o vigilante chegar com a chave”.

Os moradores aproveitaram a presença da nossa reportagem e desabafaram, expondo outros problemas que passam quando procuram atendimento neste PSF:

“As recepcionistas não atendem bem as pessoas. Elas ficam no celular o tempo todo, ou então, se trancam nas salas e deixam a gente esperando”, comentou um dos moradores.

“Eu tomo remédio Sanvaprees para controle da pressão arterial e aqui nunca tem. Minha filha tem problemas mentais e aqui sempre está em falta a medicação que ela precisa”, reclamou uma moradora.

“Tem dias que a gente chega aqui muito cedo para tentar marcar consulta, enquanto outras pessoas têm as consultas marcadas, sem ao menos, estarem na fila. Beneficiam uns, prejudicando a maioria”, alertou uma idosa.

“O acolhimento que acontecia todos os dias da semana, agora, malmente acontece duas vezes. A gente vem aqui marcar, elas mandam vir à tarde, e quando chega de tarde, diz a gente que volte outro dia. Isso é desumano”, pontuou outro usuário do serviço.

Além das denúncias citadas, os moradores reiteraram que o fato do posto abrir tarde, não é coisa rara de acontecer. Deste modo, idosos, crianças e até recém-nascidos ficam sob o sol esperando a boa vontade do vigilante abrir a unidade.

Silvia, uma funcionária da unidade que trabalha na repecção, entrou em contato com esta Redaçãop, informando que o posto estava fechado porque o vigilante, responsável pelas chaves, ainda não havia chegado para abrir a unidade. Ela não soube informar o que aconteceu com o vigilante da noite, que sai às 07h quando é substituído pelo colega.

Silvia também destacou a respeito do atendimento no acolhimento ter sido reduzido, conforme exposto na denúncia do morador. Ela informou que dos quatro profissionais que trabalham na unidade, apenas dois estão atuando, os demais entraram de férias, por isso, a redução do atendimento para dois dias da semana.

Sobre as recepcionistas ficarem no celular, ou trancadas em salas, Silvia explicou que essa é uma prática comum, pois, faz parte da rotina de trabalho. Ela diz que quando as recepcionistas estão no celullar é buscando resolver alguma pendência do posto, com alguém de fora, e quando saem da recepção para as salas e consultórios, bem como enfermaria, fazem com a solicitação dos médicos que pedem um prontuário, ou receituário. Então, precisam se ausentar para providenciar.

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