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Noites mal dormidas dos bebês têm explicação e solução

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Noites mal dormidas dos bebês têm explicação e solução

Especialista aponta técnicas que auxiliam na criação de uma rotina do sono para garantir tranquilidade no período noturno

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Foto: Pexels

Muitos pais enfrentam noites difíceis com seus bebês, caracterizadas por despertares frequentes e dificuldades para estabelecer uma rotina de sono. O cansaço acumulado durante a madrugada afeta tanto os pequenos quanto os adultos da casa, gerando um ciclo de frustração. Embora essas noites sem descanso sejam comuns, elas têm explicações baseadas no desenvolvimento infantil e em fatores ambientais que podem ser ajustados para promover um sono mais tranquilo.

De acordo com Jéssica Ramalho, cofundadora da Acuidar, rede com cuidadores especializados na assistência para bebês, a chave para resolver esses problemas está na criação de uma rotina do sono bem estruturada. A especialista explica que a falta de uma programação consistente pode gerar um ambiente de incerteza para o bebê, dificultando a transição entre o estado de alerta e o sono. “Quando o bebê tem um padrão previsível de atividades antes de dormir, ele consegue associar esses momentos ao descanso, facilitando o processo de adormecer”, afirma.

O ambiente também desempenha um papel significativo no sono do bebê. Ruídos excessivos, luzes fortes ou temperaturas desconfortáveis interferem diretamente na qualidade do descanso. “Criar um ambiente calmo e confortável ajuda o bebê a relaxar e a associar aquele espaço ao momento de descanso”, esclarece Jéssica.

Técnicas para estabelecer uma rotina de sono

A criação de uma rotina de sono envolve mais do que apenas definir um horário fixo para colocar o bebê no berço. A especialista recomenda que os pais adotem uma série de comportamentos que sinalizem ao bebê que é hora de dormir. “É fundamental que o ambiente seja tranquilo, com luz suave e temperatura agradável, além de seguir uma sequência de atividades relaxantes, como o banho e a leitura de uma história antes de dormir”, explica Jéssica. Com essas etapas, o bebê começa a associar esses rituais ao descanso e à calma, facilitando o processo de adormecer.

Outro ponto importante é a consistência na aplicação da rotina. Mesmo que o bebê pareça demorar a se adaptar, é fundamental que os pais se mantenham firmes. “A regularidade nas atividades, especialmente na hora de dormir, ajuda o bebê a entender que aquele momento é destinado ao sono, reduzindo a resistência ao descanso”, afirma a profissional. Com o tempo, ele desenvolverá um ritmo próprio, tornando mais fácil tanto adormecer quanto manter-se dormindo por períodos mais longos.

A alimentação também exerce um impacto significativo no sono. Jéssica sugere que os pais evitem alimentos estimulantes ou pesados nas últimas horas do dia. “Alimentos leves e nutritivos ajudam o bebê a se sentir mais confortável e a relaxar mais facilmente, favorecendo um sono sem interrupções”, completa a especialista.

Outros fatores que influenciam o sono do bebê

Além da rotina e do ambiente, existem outros fatores que podem afetar o sono do bebê. Entre eles, as mudanças no desenvolvimento físico e emocional do pequeno são aspectos importantes a serem considerados. Quando ele atravessa marcos importantes, como o início da dentição ou o aprendizado de novas habilidades motoras, pode haver desconforto e, consequentemente, interferência no sono.

Jéssica destaca também a importância do vínculo afetivo, que tem impacto direto na segurança emocional do bebê. “Quando os pais respondem rapidamente às necessidades do bebê, seja com carinho ou conforto, ele se sente mais seguro e propenso a dormir melhor”, explica. Esse suporte emocional contribui para que o bebê consiga relaxar e se entregar ao sono com mais facilidade.

Por fim, a saúde geral do bebê não pode ser ignorada. Questões como cólicas, refluxo ou alergias podem gerar desconforto e dificultar o descanso. “É fundamental que os pais observem os sinais de que o bebê pode estar com alguma dor ou desconforto físico, pois isso interfere diretamente na qualidade do sono”, conclui Ramalho.

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