Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Saúde

/

Planos de saúde querem cobrar franquia sem limites nem pacote mínimo grátis

Saúde

Planos de saúde querem cobrar franquia sem limites nem pacote mínimo grátis

Por: Pesquisa Web

As mudanças estudadas pelo governo brasileiro para cobrar franquia e coparticipação em consultas e exames são aprovadas pelas empresas de planos de saúde. Contudo, as entidades informaram não aceitar nenhum limite para as cobranças nem para oferta de pacotes mínimos gratuitos, com exceção das doenças crônicas. A informação é do Uol.

De acordo com o site, o governo estuda permitir que as operadoras cobrem uma franquia, de forma semelhante a um seguro de carro. Para usar o plano, o cliente teria que pagar um valor adicional, além das mensalidades.

Também seria regulada a coparticipação, que significa pagar uma parte de consultas e exames. Vários planos já fazem isso, mas não existe uma regulação formal. Só que haveria um limite legal para essas cobranças, o que as empresas não querem.

Pela regra em estudo, haveria um limite máximo para essa franquia: um ano de mensalidades (se o cliente paga R$ 500 por mês, a franquia seria, no máximo de R$ 6.000). As mudanças são estudadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Além disso, também haveria um pacote mínimo de consultas e exames, como clínico geral e mamografia, pelo qual nenhuma cobrança adicional seria feita. Mas duas das principais entidades do setor de planos de saúde defendem que a ANS não deveria estabelecer limite algum para as cobranças. E uma das organizações não quer nem o pacote básico gratuito. 

Para setor, a cobrança de franquia e de coparticipação teria como objetivo conter gastos excessivos das operadoras e evitar que o cliente faça procedimentos sem precisar mesmo, de acordo com as entidades. “São medidas educativas porque lembram as pessoas que cada uso do serviço médico tem um custo. Isso modera o uso e evita o desperdício”, diz José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

Relacionados