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Ginecologista cita doenças que mais afetam as mulheres; saiba quais são

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Ginecologista cita doenças que mais afetam as mulheres; saiba quais são

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Por: Ibahia

A correria do cotidiano, muitas vezes, faz as mulheres negligenciarem os cuidados com a saúde. De acordo com a médica Márcia Araújo, ginecologista do Docway, esse comportamento aumentar o número de casos de doenças como câncer de mama, depressão e câncer de colo de útero. A especialista fez uma análise de como se prevenir desses problemas de saúde.


Câncer de Mama: esse tipo de câncer é o que mais comum entre mulheres no Brasil e no Mundo, correspondendo a 29% de novos casos de câncer todos os anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2018, a estimativa era que os casos de câncer de Mama ultrapassariam a casa de 59,7 mil no Brasil. O câncer de mama tem diversos tipos. Na maioria deles, quando diagnosticados em fases iniciais, é passível de tratamento, com boas perspectivas de cura. 

- Sintomas e prevenção
“Nós mulheres devemos estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos casos não têm sintomas em estágios iniciais, por isso a mamografia é tão importante. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor.

Porém, existem outros sintomas que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não substitui a mamografia e o exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado”, explicou a médica Márcia Araújo. 

Depressão: de acordo com as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão será a doença com maior impacto no mundo até o ano de 2020. No Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que uma faixa de 20% da população teve, têm ou terá um episódio em algum momento de sua vida. 

- Sintomas e prevenção
Falta de interesse, concentração, perda da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão. A doença atinge significativamente mais as mulheres do que os homens. Cientistas e especialistas não têm um real motivo para essa diferença, mas acreditam que ela tem relação com a influência dos hormônios femininos. 

“Quadros depressivos devem ser diagnósticos e tratados com muita cautela e por profissionais capacitados. Mas podemos ajudar a melhorar esse quadro com, por exemplo, a prática regular de atividade física e a vinculação da pessoa a atividades coletivas. Essas ações ajudam a reduzir a ansiedade, melhora o humor e a interação com o meio social”, comenta a especialista.


Câncer de colo de útero: os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que esse tipo de câncer é considerado um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo. Em 2016, foram estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o que significa 15 novos casos a cada 100 mil brasileiras. 

As principais causas da doença são o início precoce da atividade sexual da paciente, a variedade de parceiros sexuais, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano (HPV). 

- Sintomas e prevenção
“O câncer do colo do útero tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnostico a tempo. Os sintomas mais comuns são sangramento vaginal após a relação sexual, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina, que se destina a jovens, principalmente antes iniciadas as atividades sexuais. Para todas, o Papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais”. 

A especialista ainda indicou que as melhores formas de cuidado e prevenção são ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e ir ao médico regulamente.

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