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Brasil tem 20 mil casos por dia, em média, e número deve continuar alto no verão

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Brasil tem 20 mil casos por dia, em média, e número deve continuar alto no verão

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Por: Pesquisa Web

O Brasil tem 153.265 mortes e 5.202.395 casos de coronavírus confirmados até as 8h deste sábado (17), segundo o consórcio de veículos de imprensa. As informações são do Valor Investe*

  • Mortes: 153.265
  • Casos: 5.202.395

O último balanço consolidado, divulgado às 20h de sexta (17), registrava 153.229 mortes, 716 delas em 24 horas, e 5.201.570 casos confirmados, 30.574 em 24 horas. Desde então, Goiás, Piauí e Roraima divulgaram novos dados.

A média móvel de mortes por dia está em 505, redução de 23% em 14 dias, o que indica tendência de queda pelo 5º dia seguido, segundo o balanço consolidado das 20h de sexta. O número, porém, voltou a ficar acima de 500 após 3 dias abaixo dessa marca.

A média móvel de novos casos também está em queda. Segundo o balanço consolidado das 20h de sexta, o indicador está em 20.626 por dia, redução de 23% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Assim como ocorreu em setembro, a atual tendência de queda na média móvel de mortes ocorre numa semana com feriado (o de 12 de outubro). No mês passado, a média móvel ficou em baixa entre os dias 7 e 13. Nos finais de semana e em feriados prolongados é comum se ver queda nos registros devido às menores equipes de plantão.

Verão

O número de mortes por covid-19 pode permanecer alto nos próximos meses, caso o cenário atual permaneça, de acordo com a edição especial do Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada ontem(16). O estudo mostra que apesar da leve tendência de queda desde setembro, o país ainda está em patamar elevado de casos e óbitos.

O Boletim mostra que a curva da evolução de casos e óbitos por covid-19 no Brasil apresentou, desde o início da pandemia, um padrão diferente de outros países. Enquanto em países europeus, por exemplo, o número de casos subiu rapidamente e, após atingir um pico, caiu vertiginosamente - agora, a região passa por uma segunda onda de contaminação - no Brasil, a subida foi mais lenta e a descida também está sendo, de acordo com o vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, Christovam Barcellos.

“O que não significa que estamos livres da pandemia, ela tende a diminuir em direção ao verão, mas ainda com número muito alto”, diz Barcellos.

“A Europa está começando a viver o inverno. Nós vamos começar a viver o verão, com números caindo, o que significa talvez que a transmissão da covid-19 terá um pouco tendência sazonal: vai ser mais intensa no inverno, como todas as gripes, e menos intensa no verão”.

Casos recorrentes

Pesquisadores cearenses identificaram 12 casos de pessoas que adoeceram duas vezes por covid-19. O estudo é conduzido por pela Secretária de Saúde do Ceará, Fiocruz, e Universidade de Fortaleza (Unifor).

Um dos responsáveis pela pesquisa, o infectologista do Hospital São José, Keny Colares, relata que o estudo teve início depois que algumas pessoas passaram a informar as autoridades de saúde que estavam tendo sintomas de covid-19 pela segunda vez.

“Gente que tinha tido o sintoma em março e abril, o teste tinha dado positivo e tinha ficado bom. No final de maio, começo de junho, essas pessoas começaram a ter sintomas novamente. A gente viu que havia casos semelhantes relatados, o mais importante deles, registrado na China, onde acharam cinco casos entre um grupo de cerca de 90 indivíduos. Saiu a primeira nota técnica em julho, comunicando seis casos com essas características. Nós estamos concluindo uma nota ampliando esses casos para 12 casos", revelou.

Keny Colares explica que os casos estudados têm características compatíveis com a recorrência, oriunda da mesma infecção – que é quando a pessoa tem a doença, melhora, e volta a manifestar sintomas.

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