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Três casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron são detectados no Brasil

Saúde

Três casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron são detectados no Brasil

Estudo dinamarquês já aponta que subvariante é mais infecciosa.

Por G1

O Ministério da Saúde informou que foram identificados no Brasil três casos da linhagem BA.2 da variante ômicron - um no Rio de janeiro e dois em São Paulo, todos notificados à pasta. A informação foi divulgada na sexta-feira (4).  

O caso do Rio de janeiro, identificado na capital, foi confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde no início da noite desta sexta-feira. As autoridades de saúde do Rio não sabem se a pessoa infectada esteve recentemente na Ásia ou na Europa, regiões onde há um aumento dos casos de Covid-19 relacionados à subvariante BA.2. 

A pasta não passou informações detalhadas relacionadas aos casos do estado de São Paulo. 

Variantes pelo Brasil 

Segundo boletim divulgado pelo ministério, entre os dias 3 e 29 de janeiro, foram registrados 63.981 casos de variantes de preocupação no Brasil e suas respectivas sublinhagens. Os registros ocorreram em todos os estados do país. Veja a distribuição por variante: 

  • 68,15% da delta 
  • 51,55% da gama 
  • 10,43% da ômicron (em 15 estados) 
  • 0,93% da alfa (17 estados) 
  • 0,01% da beta (5 casos em São Paulo, Bahia e Goiás) 

O que é a BA.2? 

À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sublinhagens. A variante delta, por exemplo, é composta por 200 subvariantes diferentes. 

O mesmo movimento ocorreu com a ômicron, que inclui as linhagens BA.1, BA.2, BA.3 e B.1.1.529. Um estudo recentemente divulgado na Dinamarca apontou que a BA.2 é mais transmissível do que a BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas. 

A BA.1 responde pela maioria dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 99% do DNA viral submetido ao banco de dados global GISAID (em 25 de janeiro de 2022) foi sequenciado como essa subvariante. 

Não está claro onde ela se originou, mas a BA.1 foi detectada pela primeira vez em novembro, em sequências carregadas no banco de dados das Filipinas. 

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