Governo apresenta proposta aos funcionários técnicos das universidades federais

Na última reunião entre o governo e os técnicos administrativos das universidades federais, os acenos do governo foram bem recebidos, levantando a possibilidade de encerramento da greve dessa categoria ainda nesta semana. No entanto, a situação é distinta entre os professores, e é provável que a paralisação entre eles continue, impedindo a retomada das aulas.

Os técnicos foram os primeiros da educação a entrar em greve, há aproximadamente 90 dias. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos apresentou propostas que incluem a progressão na carreira por reconhecimento de saberes e competências, o que agradou os servidores. As assembleias desta semana devem decidir sobre o fim da greve, dependendo da aceitação pelo Ministério da Educação de condições já apresentadas.

Atualmente, 89 instituições de ensino federal estão com técnicos em greve, afetando serviços como restaurantes universitários, bibliotecas e laboratórios, além do cancelamento de aulas práticas e serviços administrativos.

No caso dos professores, a tendência é que a greve persista, com 64 instituições mantendo as paralisações aprovadas. A categoria, representada pelo Andes-SN, tem demandado reajustes salariais específicos e contesta decisões antigas do governo, embora o governo alegue que já fechou acordos salariais com outro sindicato de professores.

As negociações continuam em curso até quarta-feira, com demandas adicionais incluindo paridade entre ativos e aposentados, criação de uma mesa permanente para discutir a carreira, e a revogação de medidas implementadas anteriormente pelo governo Bolsonaro.

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