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Professores de universidades federais começam a abandonar greve, contrariando sindicato

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Professores de universidades federais começam a abandonar greve, contrariando sindicato

A decisão de encerrar a greve vem após tentativas de aproximação de Lula com a categoria.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Professores de universidades federais estão abandonando a greve, indo contra a posição do Andes, que deseja continuar o movimento até o governo Lula oferecer reajuste salarial ainda em 2024. A paralisação já dura mais de dois meses e docentes de instituições como UnB, UFPR, UFRN e UFMA decidiram retornar às salas de aula até o dia 20 de junho.

A decisão de encerrar a greve vem após tentativas de aproximação de Lula com a categoria. Ele se reuniu com reitores, ouviu suas demandas e prometeu medidas. O governo anunciou investimentos nas universidades e propôs revogar a portaria que amplia a carga horária dos docentes, além de criar um grupo permanente para discutir a carreira acadêmica. No entanto, não houve proposta de reajuste salarial para 2024, levando o Andes a rejeitar os termos e manter a greve.

Enquanto isso, o governo conseguiu convencer alguns professores, através de emissários do PT, a encerrarem a greve, destacando benefícios atuais e promessas de melhorias futuras, contornando as lideranças sindicais.

A greve, que começou em 15 de abril, foi motivada por reivindicações de reajuste salarial e recomposição do orçamento das universidades federais. O Andes pede aumentos específicos nos próximos anos, enquanto Brasília oferece uma proposta de reajuste que não atende completamente às demandas dos professores.

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