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Gestores da Rede SESI de Educação aprovam lei que proíbe uso de celulares nas escolas
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Lei determinou que estudantes não poderão usar aparelhos celulares nas escolas.
Por CN com Assessoria de Comunicação
Ao iniciar ano letivo, nos próximos dias, os alunos vão encarar novas regras para o uso de dispositivos eletrônicos nas escolas. É que a nova Lei nº 15.100/2025, que proibiu a utilização de aparelhos pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino, está em vigor. A medida é vista de forma positiva pelos gestores da Rede SESI de Educação da Bahia que, desde o ano passado, tinha limitado o uso de celulares em salas de aula.
Em 2024, a Rede SESI de Educação da Bahia vetou o uso de aparelhos celulares durante o horário das aulas. Os alunos podiam acessar os dispositivos nos intervalos e no recreio. A decisão foi implementada por meio de diálogo com as famílias dos estudantes que, em sua maioria, apoiaram a decisão.
"Percebemos que essa era uma preocupação compartilhada por muitas famílias, que nem sempre conseguem impor esses limites em casa. Então, tem sido desafiador. A promulgação da Lei agora dá um aparato jurídico para as escolas, e isso é positivo, pois temos mais respaldo para colocar em prática essas medidas", afirma a gerente da Educação Regular do SESI Bahia, Jucineide Melo.
Jucineide explica que a utilização dos celulares nas escolas acontece com uma intencionalidade pedagógica atrelada ao planejamento de ensino. Ela lembra, ao mesmo tempo, que a Rede SESI tem uma cultura tecnológica e trabalha com metodologias ativas, que continuam contando com o apoio de materiais, dos laboratórios de informática, salas maker e bibliotecas. "O celular poderá ser usado quando solicitado pelo professor, para atividades como pesquisas e outras propostas educacionais", acrescentou.
A gerente ressalta que, além de melhorar a concentração dos alunos e reduzir distrações em sala de aula, a limitação do uso de celulares contribui para um ambiente escolar mais interativo. "A proibição também favorece a socialização entre os estudantes, estimulando o diálogo, a colaboração e o convívio presencial, que são essenciais para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais". A limitação do uso de celulares contribui para a diminuição de uso de telas, que tem relação direta com questões de saúde mental, como ansiedade e insônia. Este, inclusive, é o objetivo descrito no Art. 1º da Lei: "salvaguardar a saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes".
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