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Política
Nikolas Ferreira declarou que recorrerá da ação e negou as acusações.
Por: Pesquisa Web
(Foto: reprodução/web)
O vereador de Belo Horizonte e deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) é alvo de uma ação ajuizada pela vice-presidente do PSOL em Minas, Sara Azevedo, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado, nesta sexta-feira (16). Ela acusa o parlamentar de abuso de poder econômico para fins eleitorais e de disseminação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas. A informação é do O Tempo*
“Durante todo o processo de campanha eleitoral, o investigado tem utilizado estratégias de desinformação e de ataques às instituições e ao processo eleitoral. Por vezes, o investigado caminhava no limite semântico em suas publicações para que seus eleitores criassem ‘sozinhos’ uma desordem informacional por meio de presunções infundadas e, por conseguinte, gerarem ataques digitais, motivo pelo qual teve, por várias vezes, publicações removidas das plataformas digitais por determinação da Justiça Eleitoral”, afirma Sara, em nota.
A ação pede que Nikolas seja investigado para que possíveis financiadores de impulsionamentos de conteúdos produzidos pelo vereador - supostamente com desinformações sobre o processo eleitoral - sejam expostos. O texto cita publicações no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter e Getrr e requer que as empresas identifiquem valores, quem efetuou pagamento, qual o alcance dos posts e qual a segmentação de público encomendada pelos anúncios promovidos, dentre outros. Ainda, que haja quebra de sigilo das companhias envolvidas e de Nikolas para que se apure abuso de poder econômico. Caso as acusações sejam confirmadas, a ação pede que o deputado federal eleito fique inelegível por oito anos.
Em conversa com a reportagem, Nikolas Ferreira declarou que recorrerá da ação e negou as acusações. “Eles querem tirar meu mandato no tapetão, mas iremos recorrer. Parece que meu crime foi ter muito voto”, disse, em mensagem. Nikolas foi o deputado federal eleito com mais votos no país em 2022, com 1,47 milhões. Sara, por sua vez, concorreu ao Senado, mas não se elegeu.
Vai e volta nas redes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, autorizou, no último dia 8, a reativação das redes sociais de políticos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que questionaram o resultado das eleições, dentre eles, Nikolas Ferreira. A decisão do presidente da Corte liberou também os perfis dos deputados federais Major Vitor Hugo (PL), Bia Kicis (PL) e Marcel Van Hattem (Novo), e do deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL).
Moraes analisou um pedido feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), que mencionou “a reconsideração das decisões que determinaram a suspensão de perfis de deputados federais nas redes sociais, dada a relevância dessa forma de comunicação para o exercício pleno das atribuições do mandato parlamentar”. Apesar da nova determinação, Moraes fixou uma multa diária de R$ 20 mil caso os parlamentares voltem a publicar informações consideradas falsas sobre o processo eleitoral brasileiro.
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