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Política
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de abril e ouviu 2.015 pessoas.
Por Pesquisa Web
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (19/4), mostra que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu para 36%, enquanto a reprovação cresceu e chegou a 29%.
Em relação aos que classificam o governo como regular, o número corresponde a 29%. Os que não quiseram ou não souberam responder são 6%.
Em comparação com a última análise, feita pelo instituto em fevereiro, o petista caiu quatro pontos no índice de aprovação, de 40% para 36%. Já o nível de reprovação subiu de 20% para 29%. Não souberam ou não responderam, 16%.
A pesquisa foi realizada presencialmente, entre os dias 13 e 16 de abril, e ouviu 2.015 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Comportamento
Outro recorte que a pesquisa trouxe foi sobre o comportamento de Lula como presidente. Dos entrevistados, 53% aprovam a postura do chefe do Executivo, enquanto 40% reprovam. Nesta modalidade, 7% não souberam ou não quiseram responder.
Na avaliação anterior, o número de pessoas que disseram aprovar o comportamento de Lula foi de 65% e os que não aprovavam, 29%. Na ocasião, 6% não souberam ou não quiseram responder.
Há, no entanto, uma insatisfação em relação aos feitos do petista. Questionados se Lula tem conseguido fazer o que prometeu durante campanha eleitoral, 35% responderam positivamente, enquanto 55%, negativamente. Nesta modalidade, 9% não souberam ou não quiseram se posicionar.
A opinião da população passa por influência da decisão da Receita Federal, que pegou compradores de produtos de e-commerce de surpresa. Na semana passada, o Fisco anunciou que acabaria com a isenção de impostos para encomendas internacionais com valor de até US$ 50 (cerca de R$ 250).
A informação permeou de uma forma negativa pela população, que começou a questionar os motivos do governo para a medida, que impactaria uma grande parcela de brasileiros. Após um certo desgaste, a Fazenda anunciou, na terça-feira (18/4), que o governo havia voltado atrás e não iria mais acabar com a isenção de impostos.
Este detalhe, segundo a Quaest, foi um dos que mais desagradou os entrevistados. Cerca de 16% dos entrevistados disseram que a notícia mais negativa que você ouviu do governo Lula foi a do ato da Receita Federal.
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