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Política
Ministro do Trabalho demonstrou preocupação com greve de trabalhadores da indústria automotiva nos Estados Unidos.
Por: Sites da Web
(Foto: Simon Wohlfahrt/Getty Images)
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, adiantou, em Nova York, detalhes sobre a iniciativa conjunta entre Brasil e Estados Unidos que será divulgada na próxima quarta-feira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir com o mandatário americano, Joe Biden, para tratar de temas relacionados à precarização do trabalho.
Em conversa com jornalistas no lobby do Lotte Palace Hotel, onde está hospedado com o resto da comitiva brasileira, Marinho ressaltou o ineditismo do posicionamento americano ao tema do trabalho.
- É a primeira vez, que eu saiba, que a Casa Branca tem um assessor para o tema trabalho.
O jornal Valor Econômico apurou que o evento tratará de políticas para trabalhadores de aplicativos, direito de representação sindical e condições para o trabalho decente. Dirigentes sindicais de ambos os países estarão presentes no encontro.
O trabalho entre os dois países começou em julho. Para o Brasil, “é um reconhecimento importante e um reposicionamento do país como liderança global”.
O ministro também opinou a respeito da recém-iniciada greve do sindicato United Auto Workers (UAW), que representa trabalhadores da indústria automotiva nos Estados Unidos.
- Não é só a greve, mas o fato dela ser simultânea nas três grandes montadoras do país. Era sempre em uma ou outra, tentando expandir para as outras.
Como consequência da greve que atinge, simultaneamente, as principais fábricas de veículos nos Estados Unidos, a Ford colocou 600 trabalhadores em suspensão de contrato temporariamente, enquanto a General Motors disse para 2 mil trabalhadores de uma fábrica de automóveis no Kansas que a instalação provavelmente será fechada na próxima semana por falta de peças. Já a Stellantis anunciou neste sábado, dia 16, um aumento de sua proposta de reajuste salarial.
O ministro faz parte da comitiva do governo Lula para a Assembleia Geral da ONU, que acontece na próxima terça-feira. Fonte: Agência O Globo*
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