Avaliação positiva do governo Lula aparece acima da negativa, afirma pesquisa Atlas

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registra uma queda na avaliação negativa de acordo com a nova pesquisa da Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira (06). A pesquisa mostra que 39% dos entrevistados consideram a gestão como ruim ou péssima, em comparação com 45% em novembro, o pior desempenho desde o início do mandato atual. Em relação ao combate à corrupção, 47% acreditam que Lula atuava melhor do que Bolsonaro, enquanto 42% preferiam as ações do governo petista nessa área.

O percentual de ótimo ou bom permanece estável em 42%, enquanto a avaliação regular aumentou para 16%. A pesquisa foi realizada entre 28 e 31 de janeiro, ouvindo 7.405 pessoas durante a navegação na web, com uma margem de erro de um ponto percentual e nível de confiança de 95%.

As mulheres tendem a avaliar melhor o governo Lula em comparação com os homens, com 43% considerando-o bom ou ótimo e 33% como ruim ou péssimo, enquanto entre os homens, 40% o consideram bom ou ótimo e 44% reprovam a gestão do petista.

Quanto ao grau de instrução, Lula é mais bem avaliado entre os entrevistados até o ensino fundamental completo, com 47% de aprovação, mas encontra maior rejeição entre aqueles com ensino superior, com 43% considerando sua gestão como ruim ou péssima. Sobre o desempenho pessoal, 51,7% aprovam a conduta do presidente, enquanto 42,8% a reprovam.

Na área de "Justiça e combate à corrupção", apenas 27% dos entrevistados avaliam a gestão federal como ótima, enquanto 44% consideram-na péssima. Lula também recebe avaliação negativa em temas como política econômica, investimentos e infraestrutura, facilidade de negócios, carga tributária, e responsabilidade fiscal e controle de gastos.

Comparando as gestões Lula e Bolsonaro em diferentes áreas, a pesquisa revela que há uma percepção positiva em temas como direitos humanos, igualdade racial, relações internacionais e moradia para Lula, enquanto Bolsonaro é melhor avaliado em justiça e combate à corrupção, segundo 47% dos entrevistados.

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