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Política
Apresentador nunca havia passado da etapa de pré-candidatura nos últimos pleitos
Por: Sites da Web
O jornalista José Luiz Datena (PSDB) virou candidato em uma eleição pela primeira vez, neste sábado (27), após ser oficializado na disputa à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB.
A confirmação de Datena acontece após diversas incertezas e um histórico de quatro desistências em pleitos anteriores. Mesmo assim, ele também mantém nesta eleição a possibilidade de vir a desistir mais uma vez, como fez nesta semana.
Ele nunca havia avançado para a fase da campanha em si. Suas desistências geralmente se relacionavam com a data-limite imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar o seu trabalho na mídia.
Após sua saída do PT em 2015 e já no PP, Datena desistiu de concorrer à Prefeitura de São Paulo. O anúncio foi feito ao vivo no dia 18 de janeiro de 2016 em seu programa de rádio.
Um ano após se filiar ao PP, o apresentador afirmou que deixaria a sigla.
“Oficialmente — já estou avisando isso –, oficialmente estou fora. Não sou mais candidato a prefeito de São Paulo. Eu era pré-candidato pelo PP, não sou mais. Eu peço que retirem o meu nome das pesquisas porque não sou mais candidato a coisa nenhuma”, disse Datena.
O apresentador alegou que não poderia permanecer no partido por causa da denúncia de um esquema corrupção do PP na Petrobras no auge das investigações da Operação Lava Jato.
Pelo Democratas (atual União Brasil), o apresentador era pré-candidato ao Senado nas eleições de 2018.
Ele apareceu ao vivo no seu programa de TV e, mais uma vez, comunicou a desistência ao vivo, no dia 9 de julho daquele ano, uma semana após o fim do prazo estipulado pelo TSE.
“Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela está aí”, afirmou.
Filiado ao MDB, Datena era pré-candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa do então prefeito Bruno Covas (PSDB), que disputava a reeleição.
O apresentador também fez o anúncio ao vivo em seu programa no dia 11 de agosto de 2020, data limite estipulada pelo TSE, e alegou que desistiu para atender a um pedido da emissora.
Naquele ano, a data limite para aparecer em programa de TV havia mudado porque as eleições ocorreram em novembro por causa da pandemia da Covid-19.
Na última eleição, quando estava no PSC, Datena desistiu de concorrer ao Senado no dia 30 de junho — data limite para aparecer em programas de TV. Mais uma vez, apareceu em seu programa, o que o desabilitou para a disputa.
“A política não é meu espaço natural. É possível eu lutar pelo bem comum em muitas arenas que existem aí. Estarei sempre com meu público”, completou.
Em maio, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, disse à CNN que Datena seria pré-candidato pelo partido, o que veio a se confirmar no mês seguinte. Na ocasião, o jornalista afirmou que iria “até o fim” na disputa.
A incerteza sobre a desistência de Datena neste ano vem desde os três adiamentos de suas agendas públicas.
Primeiro, o início foi marcado para 8 de julho e, posteriormente, cancelado.
Depois passou para o dia 13. Entretanto, a data precisou ser adiada por conta de “problemas de saúde familiares” do pré-candidato, de acordo com informações da sigla.
Com o cenário, o começo passou para o dia 15. Mas, de novo, não foi para frente.
Sua primeira agenda aconteceu, de fato, em 17 de julho, quando visitou o Mercado Municipal de São Paulo. O episódio marcou o primeiro compromisso público do apresentador em cinco eleições.
O segundo compromisso deveria acontecer em 23 de julho no Sindicato Patronal dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo, mas foi cancelado.
Um dia antes, Datena fez uma referência à possibilidade de desistência da corrida eleitoral, citando a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, — que abandonou a disputa pela Casa Branca.
“Até eu desconfio. Se continuar essa sacanagem de que o partido está conversando com outras pessoas para colocar dentro do partido sem me avisar, eu não vou ser candidato. Se o Biden pode desistir a qualquer momento, por que eu não posso? Desde o começo, falei: se me sacanearam, eu desisto mesmo”, disse.
O jornalista fazia referência a uma ala do partido que queria lançar uma outra pré-candidatura, encabeçada por Fernando Alfredo — ex-presidente do diretório tucano na cidade de São Paulo — e realizar prévias. Para frear o movimento, a federação PSDB-Cidadania aprovou a candidatura de Datena, um dia antes da eleição, o que gerou movimentações na Justiça.
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