Ministério Público questiona candidatura de Rosalvo; petista assegura legalidade

O candidato à prefeitura de Lauro de Freitas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Antônio Rosalvo, se pronunciou neste domingo (18) em resposta a uma ação movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que pede o indeferimento de sua candidatura. A denúncia, promovida pela equipe da candidata Débora Régis (União Brasil), alega que Rosalvo teria mantido atividades administrativas no cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Urbano após o prazo estabelecido para desincompatibilização, condição que poderia torná-lo inelegível.

Em sua defesa, Rosalvo negou veementemente qualquer irregularidade, afirmando que seguiu rigorosamente o calendário eleitoral e cumpriu todos os requisitos para se afastar do cargo em tempo hábil, conforme determina a legislação eleitoral. O candidato assegurou que sua candidatura segue válida e que está preparado para continuar na disputa pelo comando do executivo municipal.

O caso trouxe à tona discussões sobre a aplicação das normas de desincompatibilização, que exigem que ocupantes de cargos públicos que desejem concorrer nas eleições se afastem de suas funções dentro de prazos específicos. A equipe de Rosalvo afirma que a defesa jurídica do candidato está atuando para garantir que todos os pontos sejam esclarecidos e que não haja prejuízo ao processo eleitoral.

A decisão sobre o pedido do MPE ainda está sendo aguardada, mas Rosalvo demonstrou confiança de que sua candidatura será mantida e que poderá seguir com sua campanha. O episódio adiciona uma camada de tensão à corrida eleitoral em Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador, onde a disputa se intensifica à medida que o pleito se aproxima.