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Lula reforça defesa da democracia nos 61 anos do golpe militar

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Lula reforça defesa da democracia nos 61 anos do golpe militar

Presidente destaca importância da soberania popular e critica ameaças autoritárias

Por: Camaçari Notícias

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (31) para comentar os 61 anos do golpe militar de 1964. O chefe do Executivo destacou que a população "superou os períodos sombrios da história" e defendeu a união contra "ameaças autoritárias que insistem em sobreviver".

"Não existe, fora da democracia, caminhos para que o Brasil seja um país mais justo e menos desigual. Não existe um verdadeiro desenvolvimento inclusivo sem que a voz do povo seja ouvida e respeitada. Não existe justiça sem a garantia de que as instituições sejam sólidas, harmônicas e independentes", escreveu Lula.

O presidente reforçou a importância da democracia, dos direitos humanos e da soberania popular na escolha dos líderes do país. "Hoje é dia de lembrarmos da importância da democracia, dos direitos humanos e da soberania do povo para escolher nas urnas seus líderes e traçar o seu futuro. E de seguirmos fortes e unidos em sua defesa contra as ameaças autoritárias que, infelizmente, ainda insistem em sobreviver", acrescentou.

A ditadura militar no Brasil teve início em 31 de março de 1964, quando os militares depuseram o então presidente João Goulart. O regime durou até março de 1985 e foi marcado por censura, repressão e violações de direitos humanos.

No terceiro mandato, Lula tem optado por não realizar atos oficiais alusivos à data, buscando evitar tensões com setores militares. A decisão, no entanto, é criticada por aliados, que planejam participar de atos públicos em repúdio ao golpe de 1964. A postura do governo ocorre em um contexto de tentativa de pacificação, especialmente após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

Diante das memórias do período ditatorial, a declaração do presidente reforça a necessidade de preservar a democracia e combater qualquer tentativa de retrocesso institucional no país.

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