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Política
Por: Sites da Web
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o governo da presidente Dilma Rousseff "está por um fio" e que o país vive um “caos anunciado”, ao comentar o rebaixamento da nota de grau de investimento do Brasil pela Standar & Poor´s (S&P).
Outro senador tucano, José Serra (SP) também falou de “fragilidade política” ao comentar o corte da S&P e disse que o governo passa uma imagem de insegurança. Já o petista Lindbergh Farias (PT) criticou a possibilidade de cortes e a política econômica ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
— O governo da presidente Dilma, a meu ver, está por um fio. Estamos vendo o agravamento da crise e esgarçamento das relações políticas desse governo. Ainda dou uma chance a ele, mas o governo se acovarda. Temos hoje presidente sitiada e governo que, na verdade, não governa mais. Estamos, como todos os brasileiros já percebem, vivendo hoje um caos anunciado. E, diferente do que diz a presidente da República, anunciado há muito tempo — disse Aécio.
Para ele, o rebaixamento irá “agravar” a situação do Brasil. O senador disse que, como derrotado na eleição de 2014, não poderia “subir a rampa do Palácio do Planalto” e apontar as medidas necessárias. E acrescentou que esse não é o papel do Congresso.
— A responsabilidade exclusiva pela situação pela qual passa o Brasil é desse governo. Propostas exequíveis, realistas serão analisadas por nós com todo interesse e boa vontade, mas não podemos, até porque perdemos a eleição, subir a rampa do Palácio do Planalto e começar a governar. Não podemos fazer aquilo que a presidente não vem fazendo. Enquanto ela estiver lá, é ela que tem que governar. E é responsabilidade do governante, daquele que foi eleito ter desgaste, sim, quando necessário, principalmente desgaste em razão de erros cometidos por eles próprios. Não esperem que seja o Congresso a apontar o caminho dos cortes — disse Aécio.
Aécio disse que não vai participar do movimento pró-impeachment da presidente Dilma, deflagrado por parlamentares da oposição na Câmara, pois sua participação transformaria o movimento em uma ação do PSDB:
— Com a minha participação, vira um movimento do PSDB e eu não quero que isso ocorra. É um movimento legítimo, que segue as regras constitucionais e que deve ser, cada vez mais, da sociedade.
O senador José Serra (PSDB-SP) disse que o governo da presidente Dilma Rousseff passa uma imagem de insegurança sobre a economia. Para ele, o rebaixamento do grau de investimento do Brasil ocorreu por causa da fragilidade política do governo Dilma.
— O fundamental é a insegurança que o governo passa na condução da economia. Eles acham que nessa toada a economia vai melhorar. Mas não vai, por causa da fragilidade política. O que assusta é o governo estar inseguro, vacilante, e as medidas concretas não vêm. Isso não se faz em economia. Você anuncia as medidas. O que não dá é para jogar balão de ensaio — disse Serra.
Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que mais cortes só trarão recessão econômica, criticando o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
— O aprofundamento da política de austeridade agravará a recessão, ampliará a crise social, com o crescimento do desemprego e com a queda da renda, e alimentará a crise política. Foi assim em todos os países que aplicaram esse receituário desastroso. É assim no Brasil, com a política econômica do ministro Levy — disse Lindbergh.
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