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Política
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Por Pesquisa Web
Ministro da economia disse que pode sair caso a Reforma da Previdência não seja aprovada.
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira após participar da reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, no Recife, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a entrevista do ministro da Economia, Paulo Guedes à revista semanal Veja, na qual disse que deixará o governo caso a reforma da Previdência não seja aprovada.
"Paulo Guedes está no direito dele. Ninguém é obrigado a ficar como ministro meu.", disse o presidente da República.
E, na linha defendida por seu ministro da Economia, voltou a dizer que sem a reforma previdenciária "será o caos na economia" "Tenho certeza que todos os governadores torcem pela aprovação da reforma", destacou ainda.
"Se não fizer a Reforma, eu saio"
Em entrevista à revista Veja, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a não aprovação da Reforma da Previdência seria catastrófica para o Brasil. De acordo com ele, isso poderia levar o país a se tornar uma Argentina, com 30% a 40% de inflação, e que, a médio prazo, e antes de o governo acabar, pode chegar a se tornar uma Venezuela.
Ele frisou que, se os parlamentares aprovarem algo com uma economia menor do que R$ 800 bilhões, seria um remendo da velha Previdência que está falida e ele iria embora.
"Deixa eu te falar um negócio que é importante. Eu não sou irresponsável. Eu não sou inconsequente. Ah, não aprovou a reforma, vou embora no dia seguinte. Não existe isso. Agora, posso perfeitamente dizer assim: 'Olha, já fiz o que tinha de ter sido feito.
Não estou com vontade de ficar, vou dar uns meses, justamente para não criar problemas, mas não dá para permanecer no cargo'. Se só eu quero a reforma, vou embora para casa. Se eu sentir que o presidente não quer a reforma, a mídia está a fim só de bagunçar, a oposição quer tumultuar, explodir e correr o risco de ter um confronto sério pego o avião e vou morar lá fora", afirmou o ministro.
No sentido contrário, de aprovação de uma reforma com economia suficiente, ele disse: "Tenho absoluta confiança em que vai sair a reforma de R$ 1 trilhão e que as revisões de crescimento para cima serão feitas a partir da reforma, que vai clarear um horizonte fiscal por dez anos. É evidente que ela vai deflagrar ondas de investimento interno e de poupança externa. Hoje tem uma nuvem negra no Brasil. Na Argentina já é uma tempestade e na Venezuela é um furacão." Fonte: Estadão*
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