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Política
A ferramenta costuma ser utilizada pela polícia e Ministério Público
Por: Camaçari Notícias
Pela primeira vez, o Comando de Defesa Cibernética do Exército brasileiro comprou uma ferramenta que permite a extração de dados de telefones celulares, de sistemas de nuvem dos aparelhos e de registros públicos armazenados em redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram. As informações são do Folha de S. Paulo.
A ferramenta costuma ser utilizada por Polícias Civis, Polícia Federal, Instituto Nacional de Criminalística e Ministério Público como forma de acessar dados, inclusive bloqueados, de celulares apreendidos a partir de decisões de busca emitidas pela Justiça.
A compra foi feita sem licitação, por só existir uma única fornecedora da ferramenta no Brasil, a empresa TechBiz Forense Digital. A ferramenta adquirida para o Comando de Defesa Cibernética deve atender a “forense em smartphones em todas as suas etapas”: proteção, extração, armazenamento e indexação de dados.
Ao todo, o processo de contratação lista 41 funções que a ferramenta deve alcançar no processo de extração de dados de celulares. Entre as funções estão acessar dados mesmo em aparelhos bloqueados, alcançar os mais distintos modelos de telefones e coletar dados de contas em Twitter, Facebook e Instagram.
A ferramenta também deve recuperar imagens e localizações apagadas, acessar dados na nuvem, permitir foco em pessoas com reconhecimento facial automático, extrair pelo menos 50 fontes privadas de dados e coletar e analisar mensagens de e-mail não lidas.
A Folha questionou o Exército sobre a aquisição da ferramenta e o objetivo da compra, porém não obteve resposta.
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