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Prefeitura declara que paralisação prejudica segurança alimentar dos alunos da rede municipal

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Prefeitura declara que paralisação prejudica segurança alimentar dos alunos da rede municipal

A interrupção das aulas compromete a segurança alimentar dos estudantes.

Por: Agência de Notícias PMC

(Foto: Adeilson Carvalho)

Na quarta-feira (10/5), segundo dia da paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec), apenas 59% das unidades de ensino funcionaram, a maioria operando com oferta parcial. Para além do risco de comprometer o calendário letivo de 2023, é preciso considerar que a interrupção dessa oferta em sua plenitude também compromete o acesso dos alunos à alimentação escolar.

De acordo com a Coordenação de Alimentação Escolar, são servidas mais de 60 mil refeições por dia, entre cafés da manhã (desjejum), lanches e almoços, em todas as 116 escolas da rede e unidades conveniadas. Em decorrência do movimento paredista, mais da metade dos 39 mil estudantes atendidos pela rede pública municipal estão sem aulas e, consequentemente, sem as refeições servidas na escola.

Cabe destacar, que a pauta da alimentação escolar com segurança nutricional tem sido priorizada nas políticas educacionais do município, no entendimento que se configura como a refeição mais complexa e segura para muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Nesta perspectiva, a Seduc iniciou, em 2022, a implantação do café da manhã (desjejum) nas unidades escolares da rede. A interrupção das aulas compromete a segurança alimentar dos estudantes, que deixam de receber, diariamente, essas refeições na escola.

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