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Nova cobrança da CLN pode afetar a economia e o ecoturismo de Camaçari

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Nova cobrança da CLN pode afetar a economia e o ecoturismo de Camaçari

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Por Camaçari Notícias

(Foto: reprodução/redes sociais)

A Concessionária Litoral Norte (CLN) comunicou aos gestores do Parque Ecológico Pequeno Mundo Verde a possibilidade de revisar a isenção de pedágio para os visitantes, uma medida que está em vigor há mais de 15 anos. Tal mudança poderá representar uma séria ameaça para a continuidade das operações do parque. Além disso, o vencimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela concessionária, e a implantação de uma Ecovila de 39 lotes dentro do parque são outros fatores que contribuem para a incerteza do futuro do parque.

O Pequeno Mundo Verde promove educação ambiental em parceria com escolas do município e produz alimentos orgânicos, além de ser um local de visitação muito popular. Francisco Athayde, responsável pelo projeto, informa que a isenção do pedágio foi uma contrapartida pela invasão de 8 mil m² para a construção da via de acesso marginal ao pedágio da Estrada do Coco (BA 099). Athayde reclama que a desapropriação foi feita com valor de R$ 2 por metro quadrado, valor este 50 vezes inferior ao valor de mercado.

A CLN e a Secretaria de Serviços Públicos de Camaçari (SESP) participaram de uma audiência pública no dia 2 de agosto, onde foi proposto um novo TAC para garantir o acesso livre ao parque e as intervenções solicitadas à concessionária. A CLN se comprometeu a avaliar a possibilidade de renovação e dos termos propostos, enquanto a SESP se comprometeu a atender às demandas de iluminação e limpeza.

No entanto, a concessão da CLN está sendo questionada. No dia 14 de julho, o Ministério Público entrou com uma ação contra a CLN para exigir a instalação e melhoria de abrigos para passageiros nas paradas de ônibus ao longo da BA-099. Além disso, a Câmara de Vereadores de Camaçari convocou a empresa para uma audiência pública no dia 30 de agosto para discutir outras questões, incluindo a falta de iluminação, sinalização deficiente e ausência de guard rails entre as pistas da Estrada do Coco.

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