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2 de julho: Passagem do fogo simbólico entra para história de Camaçari

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2 de julho: Passagem do fogo simbólico entra para história de Camaçari

2 de julho: Passagem do fogo simbólico entra para história de Camaçari

Por: Camaçari Notícias

Foto: Jean Victor

A passagem inédita do fogo simbólico da Independência do Brasil na Bahia em Camaçari, que ocorreu no dia 30 de junho desde ano, foi responsável por mais um capítulo da história do município. O fogo do Dois de Julho representa a união dos povos para a conquista da libertação da Bahia e do Brasil. Ele representa também a chama da liberdade. É uma chama que não pode ser apagada, por isso ela é passada de mão em mão, como se fosse uma esperança que não morre.

O roteiro do fogo simbólico teve início na cidade de Mata de São João, seguindo para Dias d'Ávila, passando por Camaçari e, por fim, Lauro de Freitas, onde foi incorporado ao percurso tradicional. Essa integração das cidades do Recôncavo Norte nos festejos é resultado de uma correspondência apresentada pelo professor, historiador, escritor e pesquisador da História da Bahia, Diego Copque, direcionada à FGM.

“A presença do Recôncavo Norte da Bahia na consolidação da Independência do Brasil”, no qual foi baseada a inclusão das cidades do Recôncavo Norte – Camaçari, Dias d’Ávila, Mata de São João e Lauro de Freitas - nas celebrações. “Os protagonistas deste momento somos todos nós, descendentes dos negros, indígenas, caboclos e todo o povo que vivia aqui, e que lutou pela consolidação da independência do Brasil na Bahia”, ressalta o escritor.

Segundo Copque, os primeiros conflitos tiveram início no dia 19 de fevereiro de 1822 nas proximidades do Forte de São Pedro. Em Salvador, locais como Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornaram os principais campos de batalha na luta pela libertação.

Crédito : Jean Victor

Os brasileiros foram derrotados e fugiram para se reagrupar no Recôncavo Norte, na Casa da Torre Garcia d'Ávila, território pertencente a Mata de São João.

No Recôncavo Norte, a tropa patriota foi recepcionada pelo senhor da Torre, Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, e lá recebeu reforços de milicianos, indígenas e caboclos remanescentes da Vila de Abrantes, Arembepe, Barra do Jacuípe e Monte Gordo, para depois voltar e lutar em Salvador.

Dia inédito

Em Camaçari, o trajeto teve início na Via Frontal, no Polo Industrial, seguindo para a BA-093 e BA-512. A tocha passou pelos bairros Santo Antônio e São Vicente, pela Avenida 28 de Setembro, Praça Abrantes, Rua Adelina de Sá, Rua Centro Comercial, e Praça Desembargador Montenegro, com parada no Museu de Camassary. O prefeito Elinaldo Araújo, a subsecretária de Esportes, Dilma Mendes, o presidente da Câmara, Flavio Matos, o historiador Diego Copque, além de 33 atletas do município.

 

 

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