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Morre moradora de Camaçari diagnosticada com mielinose pontina; família acusa UPA de erro médico
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Dona Aida estava internada desde janeiro deste ano
Por Camaçari Notícias
Morreu na tarde desta segunda-feira (22), a senhora Aida Damasceno Figueiredo, moradora de Camaçari, que havia sido diagnosticada com Mielinólise pontinha. A família afirma que a doença foi adquirida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A, onde a mulher deu entrada no dia 27 de janeiro, e teria recebido uma alta dosagem da reposição do sódio.
“Passando para informar que infelizmente minha tia veio a falecer na tarde de hoje. Esperamos que o Isiba, que administra a UPA, e a Prefeitura de Camaçari possam investigar para que erros como esses não venham mais acontecer e que outras pessoas não passem pelo sofrimento que nós, familiares e minha tia, passamos”.
“Estamos sofrendo por um erro de uma unidade de saúde onde os profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem precisam cuidar dos seus pacientes, não matá-los como aconteceu com minha tia”, declarou a sobrinha de Dona Aida.
O velório de Aida acontece na Funerária Alternativa e o sepultamento está previsto para a tarde desta terça-feira (22), às 15h, no cemitério Jardim da Eternidade, no bairro Gleba H.
Relembre o caso
Aida Damasceno, deu entrada na UPA da Gleba A com fraqueza, sentido cansaço e falta de ar, porém lúcida, andando e falando, segundo a família. Foram feitos alguns exames de laboratório e foi diagnosticada a baixa de sódio no corpo e o corpo médico indicou a necessidade de ser feita a reposição.
Três dias depois, Dona Aida foi regulada para o Hospital Dois de Julho, em Salvador, e começou a apresentar dificuldades na fala e locomoção. Após semanas de internamento e diversos exames, a mulher foi diagnosticada com Mielinólise pontina e, de acordo com os médicos do Hospital Dois de Julho, a alta dosagem da reposição do sódio, feita na UPA de Camaçari, provocou danos cerebrais graves e irreversíveis na paciente.
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