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Camaçari
Episódio de agressão em escola de Camaçari expõe crescente insegurança de profissionais da educação, que reivindicam medidas de proteção mais rigorosas.
Por: Camaçari Notícias
Na tarde desta quarta-feira (10), um incidente de violência no Centro Educacional Yolanda Pires chocou a comunidade escolar de Camaçari. Uma mãe, revoltada por não ter sido atendida ao tentar retirar um documento no horário de almoço dos funcionários, agrediu fisicamente a auxiliar administrativa da escola. Durante o ato, um celular arremessado por ela acabou atingindo o rosto de uma criança que estava no local.
De acordo com testemunhas, a confusão começou quando a mãe chegou à escola no horário de almoço e precisou esperar para ser atendida. Após esse tempo de espera, ela ainda teve que aguardar a assinatura do diretor no documento, o que intensificou sua insatisfação.
A situação rapidamente escalou e, em um momento de fúria, a mãe lançou o celular na tentativa de atingir a secretária, mas o objeto acabou acertando uma criança que estava no ambiente. Mesmo após o incidente, a mãe continuou agredindo fisicamente a funcionária, causando indignação entre os presentes.
Funcionários, professores e pais que estavam no local relataram estar revoltados com o episódio, e a comunidade escolar decidiu se mobilizar. Professores e funcionários da escola foram até a 18ª DT da Polícia Civil de Camaçari para registrar um boletim de ocorrência e protestar contra a situação. Eles também denunciaram que episódios de agressões verbais e físicas têm se tornado recorrentes no ambiente escolar, destacando a necessidade de medidas mais firmes de proteção e segurança para os profissionais.
Uma das professoras expressou o sentimento de insegurança que afeta a equipe. “Nós estamos aqui para educar, mas também precisamos de respeito e segurança para trabalhar. Hoje foi a auxiliar administrativa, amanhã pode ser qualquer um de nós”, destacou.
A direção da escola também se pronunciou, afirmando que está acompanhando o caso de perto e prestando assistência à auxiliar administrativa e à criança atingida. O caso será investigado pela Polícia Civil, que deverá apurar as circunstâncias e tomar as medidas cabíveis.
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