Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Camaçari
As empresas se comprometeram a encaminhar ao órgão os documentos que comprovam os créditos dos valores.
Por: Camaçari Notícias
Trabalhadores chineses são resgatados de situação análoga à escravidão em Camaçari.
Em audiência realizada em 7 de janeiro, a BYD e as empresas responsáveis pela construção da fábrica em Camaçari, informaram que os 163 trabalhadores chineses resgatados de condições análogas à escravidão receberam as rescisões e retornaram à China. O Ministério Público do Trabalho (MPT) confirmou que as empresas se comprometeram a enviar comprovantes de pagamento e custos do retorno.
A proposta de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi adiada para a próxima semana, aguardando o relatório final da fiscalização, que ainda está em andamento. Na inspeção, foi identificada exploração de trabalho escravo e tráfico de pessoas, com 163 trabalhadores resgatados e alojados em hotéis até seu retorno. As autoridades interditaram várias áreas da obra, incluindo cozinhas e alojamentos em péssimas condições.
A BYD anunciou o fim do contrato com a construtora terceirizada responsável e afirmou que não tolera abusos. As condições nos alojamentos eram precárias, com falta de colchões, banheiros inadequados e alimentos armazenados de forma imprópria. Além disso, os trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas e restrições ao movimento, como retenção de passaportes e salários.
A fiscalização foi realizada pela força-tarefa composta por diversas entidades, e novas inspeções não estão descartadas. A próxima audiência será marcada para discutir o TAC após a análise do relatório completo.
Leia também: Força-tarefa resgata 163 operários chineses em condições análogas à escravidão em Camaçari
Camaçari
Camaçari
Camaçari
Camaçari