Funcionários da UPA de Camaçari denunciam atrasos salariais e dificuldades financeiras

Trabalhadores terceirizados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Camaçari, administrada pelo Instituto de Saúde Integrada da Bahia (Isiba), denunciaram atrasos salariais que estão comprometendo suas condições básicas de sobrevivência. Segundo relato de um dos funcionários, a situação é crítica: “Hoje, infelizmente, não tenho o que comer em casa, não consigo comprar fraldas nem o leite da minha filha porque não tenho dinheiro.”  

De acordo com a reportagem publicada pelo portal Bahia no Ar, outros trabalhadores também expuseram dificuldades semelhantes, destacando que o pagamento deveria ter sido efetuado até o início do mês. “Estamos sem receber o salário, e hoje já é dia 20. É uma falta de respeito com o trabalhador”, afirmou um funcionário.  

Essa situação não é inédita. Em setembro de 2022, trabalhadores da mesma unidade enfrentaram atrasos salariais, falta de reajuste, alimentação inadequada e a escassez de medicamentos essenciais, como soro fisiológico. Além disso, recentemente, o atendimento na UPA dos Phocs foi suspenso devido ao rompimento de um cano.

Até o momento, nem a Secretaria de Saúde de Camaçari nem o Isiba se manifestaram sobre os relatos, agravando a sensação de abandono entre os trabalhadores. A precariedade dos serviços de saúde e a ausência de diálogo entre autoridades e funcionários têm gerado impactos negativos tanto para os profissionais quanto para a população, que depende do atendimento médico nas UPAs.  

A denúncia reforça a urgência de ações efetivas para solucionar os problemas enfrentados pelos trabalhadores e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população.  

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