Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Camaçari

/

Será que a lei de controle sonoro de Salvador funcionaria nas praias de Camaçari?

Camaçari

Será que a lei de controle sonoro de Salvador funcionaria nas praias de Camaçari?

Debate sobre som nas praias divide opiniões entre lazer, comércio e direito ao sossego.

Por Camaçari Notícias

A discussão sobre o controle da poluição sonora nas áreas litorâneas ganhou força em Camaçari, impulsionada pelo Projeto de Lei nº 34/2025, em tramitação na Câmara Municipal de Salvador. A proposta prevê a proibição do uso de caixas de som, alto-falantes e amplificadores em espaços públicos, com multas que podem chegar a R$ 15 mil. Diante disso, surge a questão: uma medida semelhante traria os mesmos benefícios para as praias de Camaçari?

A equipe do Camaçari Notícias foi às ruas para ouvir a opinião dos frequentadores das praias locais. Muitos defenderam a ideia como uma forma de garantir mais tranquilidade e qualidade de vida. "Nas praias, buscamos descanso e um ambiente mais calmo. Se uma lei assim ajudar a reduzir o barulho excessivo, pode ser uma boa iniciativa", afirmou um dos entrevistados.

Outros, no entanto, demonstram preocupação com os impactos da regulamentação, especialmente sobre o lazer e o comércio informal. "Eu concordo com essa lei, mas, ao mesmo tempo, penso no nosso direito ao entretenimento. O som faz parte da cultura e da diversão nas praias. O ideal seria permitir, mas com volume moderado, sem incomodar os outros e sem prejudicar a audição", argumentou um frequentador.

A medida também levanta preocupações entre comerciantes e ambulantes que utilizam o som como ferramenta de divulgação. Em Salvador, o projeto prevê exceções, permitindo o uso de som até 75 decibéis para esses profissionais. Porém, fica a dúvida: em Camaçari, uma regulamentação semelhante conseguiria equilibrar o direito ao sossego com a manutenção do dinamismo comercial?

Para alguns, a punição severa seria o único caminho para garantir o cumprimento das regras. "A punição tem que ser assim mesmo, porque o brasileiro só respeita quando mexe no bolso. Se souber que pode levar uma multa pesada, com certeza vai pensar duas vezes antes de desrespeitar os limites", opinou um entrevistado.

Enquanto o debate avança, a população espera um diálogo entre autoridades e comunidade para encontrar soluções que harmonizem o lazer, a atividade econômica e a preservação da tranquilidade nas praias da cidade.

Por: Igor Santiago

 

 

 

 

Relacionados

VER TODOS