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Camaçari
Por: Camaçari Notícias
Funcionários da empresa Cowan Engenharia, responsável pela obra de urbanização e integração da bacia do Rio Camaçari foram desligados do quadro de colaboradores da empresa na terça-feira (13), sob alegação da contratante de que não tem condições de pagar os salários dos trabalhadores, tendo em vista que há cerca de quatro meses não recebem os repasses da Prefeitura Municipal, nem da Caixa Econômica Federal.
As informações acima são de Vitor Costa, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA) que, por telefone comunicou que os trabalhadores estão se organizando na manhã desta quarta-feira (14) para uma mobilização em frente à Prefeitura de Camaçari.
De acordo com o diretor, atualmente em Camaçari, a Cowan Engenharia gera 137 empregos diretos, mais 68 indiretos. Destes, a maioria dos trabalhadores são moradores do município. “A empresa diz que os atrasos somam 5 milhões e não tem como pagar os trabalhadores, enquanto o repasse não for realizado. E o pior, a demissão em massa foi feita a pedido da prefeitura”, comentou Vitor.
A revitalização do Rio Camaçari, esta dividida em 18 trechos e abrange 25 quilômetros de extensão. A obra que começou em 2012 ainda não tem previsão de quando será finalizada. Muitas famílias ainda não receberam indenização devida. “A pressa deles era fazer logo a parte do Centro da cidade, para mostrar a população que estava acontecendo uma obra no município, porém, os moradores mais afastados do Centro que não têm esperança que esta obras sequer, será concluída, são os mais prejudicados”, conclui o diretor do Sintepav-BA.
Procurado por nossa reportagem, João Bosco Quirelli, secretário de habitação do município afirmou que às 14 horas desta quarta-feira (14) a prefeitura, juntamente com representantes da Caixa Econômica estarão reunidos para traçarem uma reprogramação da obra do Rio Camaçari. Ele confirmou que os repasses estão atrasados, explicando que o dinheiro só pode ser liberado mediante essa reprogramação, pois se trata de uma obra complexa, onde cada vez mais novas despesas são inseridas ao orçamento. "A prefeitura está empenhada para que não aconteçam as demissões", completou o secretário.
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