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Vendedores ambulantes reclamam de desocupação em Guarajuba

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Vendedores ambulantes reclamam de desocupação em Guarajuba

Prefeitura alega que a determinação foi do Ministério Público

Por: Camaçari Notícias

(Foto: leitora)

Na madrugada desta quarta-feira (20), vendedores ambulantes que trabalham na praia de Guarajuba tiveram suas barracas derrubadas em uma ação de desocupação coordenada pela Prefeitura de Camaçari. Uma das comerciantes entrou em contato com a nossa redação para denunciar o caso que, segundo a Prefeitura, foi uma ordem do Ministério Público.

A ambulante conta como tudo aconteceu. “Eles chegaram por volta de 2h da manhã e entraram em ação. Quebraram as coisas das pessoas e nós ficamos sem saber o que fazer, desesperados, porque é duro você comprar um sombreiro novo, mesas novas, a gente sua de inverno a verão pra ter nossas coisas e levar o pão de cada dia pra dentro de casa e de repente chega esses homens e destroem tudo”.

Em nota, a Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), diz que foi notificada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), para realizar, em regime de urgência, a retirada de ocupações irregulares localizadas entre a faixa de areia e restinga, na Praia do Porto, em Guarajuba e que no documento, o órgão estadual informa que uma possível omissão do governo municipal referente ao cumprimento da recomendação da promotoria resultaria em “pena de reclusão de 1 (um) ano a 3 (três) anos, mais multa”.

Ainda segundo a nota, “os laudos apontam que as estruturas irregulares funcionavam sem licença ambiental, sem licença sanitária, sem autorização das secretarias responsáveis, portanto, destruindo a vegetação nativa e comprometendo de forma irreparável o processo de desova das tartarugas marinhas, sem local para descarte de lixo e colocando em risco a saúde de moradores e visitantes que consomem os alimentos e bebidas sem as mínimas condições de higiene”.

O comunicado da Prefeitura afirma que os pertences retirados da praia foram catalogados, guardados e que serão devolvidos para os respectivos donos, porém a vendedora ambulante diz o contrário. “Nossas coisas estão todas jogadas lá na Limpec. Dói demais, só Deus sabe o quanto a gentes está sofrendo”.

A Prefeitura ficou de se reunir com os responsáveis pelas estruturas nos próximos dias para determinar a devolução dos pertences.

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