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Sobrinha denuncia hospital de Camaçari por negligência no atendimento a tio com Covid-19

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Sobrinha denuncia hospital de Camaçari por negligência no atendimento a tio com Covid-19

Hospital se posicionou sobre o assunto

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Google Maps)

A sobrinha de um morador de Camaçari denuncia um hospital do município por negligência. Segundo ela, o tio deu entrada na unidade na última sexta-feira (29), após passar mal e foi submetido a um exame de sangue. O diagnóstico apontou que ele estava com dengue e a médica que o atendeu no Hospital Central Sermege prescreveu alguns medicamentos e mandou o paciente para casa.

No sábado (30), o homem, que mora sozinho, teve uma piora no estado e comunicou o fato a uma amiga. No domingo (31), por não conseguir falar com ele, a amiga esteve na residência do homem e chamou uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). Mesmo com dificuldades para respirar e se sentindo debilitado, ele conseguiu abrir a porta de casa e falar com a médica do SAMU.

A sobrinha conta que o tio foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A ao meio dia do domingo, e à noite foi transferido para o Centro Intensivo para tratamento do coronavírus, na antiga Clirca, onde foi entubado. De acordo com ela, o homem testou positivo para Covid-19.

Nesta quarta-feira (03), o paciente permanece internado e segundo a sobrinha, está com infecção nos pulmões. Ela contou ainda à reportagem do CN1 que o tio tem mais de 60 anos.

Nossa reportagem entrou em contato com a administração do Hospital Central Sermege e nos foi enviado o seguinte posicionamento:

O Hospital Sermege vem esclarecer que sobre o paciente em questão, essa Informação não procede com a realidade dos fatos. Por se tratar de sigilo médico e do paciente, não podemos disponibilizar os registros em prontuário sobre o atendimento em questão.

Vale salientar, que o paciente foi sim atendido no dia 28/05/2020, porém durante todo o atendimento estava desacompanhado e portanto ninguém pôde presenciar tal atendimento e reproduzir o que foi levantado de hipótese diagnostica e orientações fornecidas ao mesmo, bem como conduta. Vale ainda informar que o paciente foi notificado para a vigilância no ato de tal atendimento conforme protocolo.

O fato de ter resultado de exames para dengue em meio aos resultados, não exclui o fato de terem sidos solicitados exames outros, além do mais, fazem parte do quadro covid sinais e sintomas sindromicos que são comuns ao quadro de ambos, tendo o médico a função de afastar outras patologias.

Informamos ainda que No dia 03/06/2020, um homem que informa ser filho do paciente, portando a identidade do mesmo inclusive, veio até a unidade e nos solicitou que desse informações de qual era o quadro do paciente quando adentrou a unidade, pois o mesmo mora só (o paciente) e como ele (o filho) estava trabalhando, não pode prestar assistência ao pai a não ser pelo whatsapp durante todo o período (sic).

Refere que foi informado por vizinhos do pai que no domingo 31/05/2020 os mesmos chamaram o SAMU pois o paciente começou a apresentar desconforto respiratório e foi levado para a upa, onde segundo o filho foi intubado e transferido para o centro de campanha para Covid, não tendo sido acompanhado da presença do filho, o qual só foi encontrar o paciente no hospital já intubado, sic.

Foi então que o filho (segundo relatos do próprio) foi até a casa do pai e achou a receita emitida nesta unidade no chão da casa e veio até a unidade na expectativa de ter alguma informação de alguém que atendeu o pai, pois quando o encontrou já estava intubado.

Conforme consulta aos registros de prontuários escritos, repassamos todas as informações ao filho, que se mostrou grato e encerrou o diálogo.

Certos de termos esclarecido e corrigido a informação, ficamos ao seu dispor para maiores esclarecimentos.

Cordialmente

Sermege

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