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Risco de desabamento de imóvel em condomínio de Camaçari leva a interdição 

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Risco de desabamento de imóvel em condomínio de Camaçari leva a interdição 

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Por: Agência de Notícias PMC

Atendendo um chamado dos moradores da Rua das Orquídeas, bloco 27, do Condomínio Residencial Camaçari Parque, no bairro Lama Preta, que estavam assustados com as rachaduras do empreendimento, a Defesa Civil, órgão vinculado à Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), realizou uma vistoria técnica e por meio de relatório e análises comunicou que o imóvel apresentava riscos de desabamento. 

De acordo com coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, desde 2017 que os moradores enfrentam dificuldades com rachaduras. "Neste período fomos acionados pelos moradores e após alguns estudos, em 2018 demos um auto de interdição para que as famílias saíssem do imóvel. Na época, orientamos que procurassem a Caixa, empresa responsável pelo conjunto habitacional. No entanto, os proprietários se recusaram a sair e agora em 2021, tornaram a nos chamar por conta da proporção que a situação tomou", explicou Ivanaldo ao acrescentar que a premissa da administração pública é de preservar vidas. 

Ainda na oportunidade, o coordenador informou que várias análises e relatórios foram feitos e elaborados por técnicos das secretarias do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), da Habitação (Sehab) e pela própria Defesa Civil. Diante do agravo e das ameaças de desabamento, as famílias foram mais uma vez informadas da necessidade de desocupar o bloco. 

Inconformados com a possibilidade de sair de suas residências, os moradores acionaram um advogado que provocou a Administradora Inovare, empresa que faz a gestão do condomínio juntamente com a Caixa e juntos solicitaram um relatório atualizado à Defesa Civil. 

O novo documento emitido pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), na quarta-feira (15/9), determinou que os moradores saíssem do imóvel no prazo de 48 horas, a fim de que a integridade física dos moradores fosse preservada. A Caixa entendendo que o bloco oferece risco crítico e iminente de colapso, conforme registrado em relatório, se propôs a transferir as 16 famílias que residem no bloco para outros apartamentos e/ou condomínios que o banco gerencia. 

Nesse entendimento, as mudanças começaram a ocorrer na sexta-feira (17/9). Após esvaziamento do empreendimento, a caixa adotará as medidas cabíveis. O prédio de uso residencial possui 12 anos de construído, dispõe de quatro pavimentos, totalizando 16 apartamentos, com sistema construtivo em alvenaria e estrutural e cobertura em telha cerâmica. 

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