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Absurdo: pais pedem solução para superlotação no transporte escolar de Camaçari

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Absurdo: pais pedem solução para superlotação no transporte escolar de Camaçari

A superlotação é a principal queixa

Por: Camaçari Notícias

As reclamações com relação ao transporte escolar de Camaçari não param de chegar à redação do CN1. Tanto que hoje reunimos três relatos que nos foram enviados, contando a situação gravíssima a qual crianças e adolescentes estão sendo expostos.

Primeiro, uma moradora da comunidade de Coqueiro de Monte Gordo, que afirma que somente um ônibus atende dois bairros e por isso, a superlotação é inevitável.

“É o ano todo essa situação. Tem dias que fica aluno no ponto de ônibus, aluno indo pra escola de mototáxi. Aqui são dois bairros, Coqueiro de Monte Gordo e Jordão, tem que ter um ônibus pra cada bairro. Enquanto isso, a situação é essa e ainda falam que não pode ter aglomeração. Desse jeito? É um absurdo, uma falta de respeito com a comunidade, com os alunos e por isso estamos pedindo solução”.

A madrasta de uma menina de 10 anos, aluna da Escola Municipal Angiolina Teixeira de Souza, também reclama do ônibus cheio e de que as crianças são deixadas sozinhas para atravessar a rua.

“Venho denunciar o transporte público escolar na Sede de Camaçari. Minha enteada estuda na Escola Municipal Angiolina. Ela tem 10 anos e ontem, na ida para a escola, o motorista informou que o ônibus estava muito cheio e não conseguiria subir a ladeira. Dado o fato, as crianças foram deixadas na encruzilhada próxima ao USF da Piaçaveira. Muitas estavam desacompanhadas, pois o ônibus as deixaria na porta da escola”.

“Tendo que contar com a ajuda dos outros para poderem atravessar com segurança. Hoje fui acompanhar ela e ao entrar no ônibus, fui informada que só crianças até 8 anos podem ir com o responsável. Como posso deixar uma criança de 10 anos cruzar aquela via movimentadíssima só? Fora a baderna, crianças pequenas no mesmo ônibus que jovens, lotado. Sendo que os jovens vão sentados e os pequenos em pé”. 

“A prefeitura tem que colocar mais ônibus. Moro no Mutá. Aqui são três condomínios e um único ônibus que atende toda a redondeza. Os três daqui, o Life, o Atlântico e o Duo. Impossível atender a todos. Hoje mesmo o motorista deixou muitas crianças nos pontos por não ter nem como entrar. Pagamos nossos impostos, é direito dos nossos filhos um transporte adequado. Até quando esse descaso com a população?”.

Superlotação também foi a principal queixa de uma estudante da rede estadual que também utiliza o transporte escolar ofertado pelo município. Ela destaca o fato de crianças pequenas terem que dividir o mesmo transporte que adolescentes.

“Sou estudante do ensino estadual e gostaria de fazer uma reclamação/denúncia sobre os ônibus públicos escolares que fazem o transporte do bairro Verde Ville. Primeiramente gostaria de reclamar sobre o quão cheio o ônibus fica, são muitos e muitos estudantes e somente dois ônibus fazem a rota para lá. Especificamente, a numeração que utilizo a R80, onde somente um ônibus faz a rota de mais de quatro, cinco escolas”.

“O ônibus fica cheio em um nível do motorista não conseguir levar mais alunos porque simplesmente não cabem! E outra coisa que não acho justo, estudantes municipais e estaduais no mesmo ônibus. Crianças menores junto a adolescentes, para mim cada um devia ter seu próprio ônibus. Deveriam aumentar a frota de ônibus escolares para esse bairro porque eu tenho certeza de que não sou a única que passa por isso aqui em Camaçari”.

“Não temos a opção do ônibus público porque raramente passa, e quando vamos para o ônibus escolar passamos por essa humilhação! Onde está o tal do distanciamento social??? Não tem como! Ou você se amassa lá ou não vai pra escola! E mais uma coisa, gostaria que incluíssem no roteiro dos escolares, bairros distantes como o Bairro Novo, pois conheço gente que falta aula por não conseguir um transporte para se dirigir a escola”.

“É sufocante e humilhante você ter que acordar todo dia cedo para pegar um ônibus cheíssimo de gente, tem calor, você sua, chega na escola um trapo; é horrível isso!”.

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