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Moradora de Camaçari fala sobre suspeita de varíola dos macacos em filha adolescente

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Moradora de Camaçari fala sobre suspeita de varíola dos macacos em filha adolescente

Até a última segunda-feira, 12 casos de Monkeypox haviam sido confirmados na Bahia

Por: Sheila Barretto

(Imagem: iStock)

Na última segunda-feira (1º), a Secretaria de Saúde de Camaçari anunciou que havia três casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox) no município. Nossa reportagem conseguiu conversar com a mãe de uma das adolescentes que estava sob suspeita e ela contou como foi a experiência e o verdadeiro diagnóstico da menina, que foi negativo para a doença.

Segundo Rejane, moradora do bairro da Bomba, a filha de 13 anos começou a apresentar febre, dor de cabeça e lesões na pele, o que acendeu o alerta na família. Como a própria Sesau havia informado, a jovem foi atendida em um hospital de Salvador, onde foram feitos os exames, como conta a mãe.

“O atendimento no São Rafael foi humanizado, a médica atenciosa, cautelosa, pediu ajuda da infectologista e decidiram realizar os exames de sangue, proteína C reativa, quantitativa PCR, PCR qualitativa e rotina de urina”. Para o alívio da família, a adolescente teve o resultado negativo para varíola dos macacos. O diagnóstico foi de catapora.

De acordo com Rejane, a filha passa bem e segue se recuperando. “Sem febre, as lesões estão bem sequinhas”. Quanto aos outros dois casos suspeitos, Rejane afirma que foram de colegas da mesma turma da filha dela. “Começaram sentir os sintomas no mesmo dia, tudo igualzinho, inclusive a escola vai vacinar os adolescentes da mesma turma”, conta.

Depois do susto, Rejane, que também é mãe de um menino de 3 anos, se diz tranquila. “Eu fiquei muito tranquila, sempre acreditei ser catapora, pela forma de contágio e os sintomas, mas precisava ter 100% de certeza e fui buscar. Estamos passando por um período complicado e precisamos ter precaução nessas situações”.

Até a última segunda-feira, 12 casos de Monkeypox haviam sido confirmados na Bahia. A doença pode ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Mas há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos contaminados e/ou contato com animais infectados pelo vírus.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, lesões na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo, atingindo principalmente as mãos e os pés.

O vírus tem um período de incubação que pode variar de cinco a 13 dias. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas duram de 16 a 21 dias.

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