Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Salvador
Marinha abrirá inquérito para apurar as causas do incidente.
Por Sites da Web
(Foto: reprodução)
Após dois ferries colidirem no início da tarde dessa segunda-feira (6) no Terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, o professor Vitor Hugo Conceição, 40 anos, estava incrédulo. Ele teve a moto rebocada depois que o veículo caiu com o choque das embarcações. A informação é do Jornal Correio*
"Sou morador da Ilha desde os 8 anos de idade e nunca vi uma manobra dessa na saída do ferry. Logo após a batida, houve um efeito dominó e uma moto saiu derrubando a outra. A minha caiu e ainda bateu no carro de outra pessoa. Liguei para o seguro porque eu não estava me sentindo confiante para poder pilotar, até porque tinha danificado a carenagem, a embreagem, o retrovisor e meu capacete", relatou.
Após duas horas de espera pelo reboque, Vitor voltou para casa a pé. Inconformado, ele afirma que o erro que ocasionou o acidente não foi normal. "Nessa manobra, o ferryboat que está saindo dá a ré, vira de frente e sai aberto. O ferry que está encostado, esperando para atracar, vem por dentro. Hoje [ontem], quem estava pilotando o Maria Bethânia veio por fora e depois se pôs na frente do ferry [Pinheiro]. Não entendi nada", reiterou.
O professor ainda conta que o impacto para os pedestres não foi tão grande, mas que o incidente assustou. "Achei que ia ser pior, mas, graças a Deus, o Pinheiro só furou a lateral do outro ferry. Foi praticamente no convés. Se fosse na parte inferior, poderia afundar o Maria Bethânia", acredita.
Segundo a Internacional Travessias Salvador (ITS), empresa responsável pela operação, a causa do incidente envolvendo os ferries Maria Bethânia e Pinheiro foi um "erro de aproximação na manobra do ferry Pinheiro", o que acabou causando o choque. A empresa afirmou que o incidente não teve maiores danos e a ocorrência está sendo investigada. Nas redes sociais, vídeos mostram o momento do choque, com passageiros assustados, correndo. Com a batida, as motos caem.
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) não indicou motivação para o incidente, alegando que suas causas ainda estão sendo apuradas.
Inquérito
Já a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), informou que irá instaurar um inquérito administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.
Com a colisão, o ferry Maria Bethânia teve o casco perfurado, mas seguiu viagem até Salvador. De acordo com a ITS, esse foi o primeiro episódio de colisão entre ferries da concessionária.
Depois de ter afirmado, logo após o incidente, por volta do meio-dia, que os barcos não sofreram avarias e que três embarcações estavam operando normalmente, a ITS confirmou no final da tarde que o Maria Bethânia estava fora de operação. Apenas os ferries Zumbi dos Palmares e o Pinheiro funcionaram na tarde e início da noite dessa segunda, com fluxo maior de passageiros na Ilha de Itaparica, onde o tempo estimado de espera foi de 3h a 3h30.
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