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Salvador
Menina de 11 anos prestou depoimento especial na Dercca.
Por: Camaçari Notícias
(Foto: reprodução/BNews)
A advogada da família de Sara Mariano, Sarah Barros, afirmou que esteve presente quando a filha do casal entregou um conjunto de cartas ao advogado de Ederlan Mariano, Otto Lopes. No entanto, não foram fornecidos detalhes quanto à quantidade de cartas ou ao conteúdo dos documentos.
A advogada destacou que não teve acesso a informações específicas sobre as cartas, incluindo a quantidade e o momento em que foram entregues a Ederlan. Ao chegar ao escritório, a criança abriu a bolsa, entregou os papéis a Lopes e comunicou apenas: "trouxe mais cartas", de acordo com Barros.
A filha de Sara e Ederlan Mariano prestou um depoimento especial na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) nesta terça-feira, acompanhada da família paterna. A avó materna não estava presente, e a tia, irmã de Sara, retornou para Fortaleza para cuidar do filho pequeno. Sarah Barros explicou que o depoimento está em sigilo por envolver uma pessoa menor de idade, mas a gravação será encaminhada ao delegado responsável pelo caso.
Na última sexta-feira (17), um laudo de um perito grafotécnico particular, contratado pela família materna, indicou que a menina teria sido coagida a escrever uma das cartas enviadas ao pai. A advogada da família de Sara afirmou que esse profissional também está listado entre os peritos do Tribunal de Justiça, podendo ser designado para processos que demandam um perito. No entanto, o advogado Otto Lopes sustentou que os documentos foram escritos pela própria criança.
Lopes declarou: "Ela escreveu as cartas. O andamento dessa discussão foi apresentado ao magistrado. Aguardamos que os documentos sejam submetidos à perícia oficial, e as pessoas que afirmaram se tratar de uma carta falsa terão que comprovar judicialmente."
Quanto ao convívio da criança com os avós paternos, a advogada Barros mencionou que, até onde sabe, eles não são alvo de investigação por nenhum crime. Ela ressaltou que o magistrado inicialmente estabeleceu um convívio compartilhado. O advogado Otto Lopes teve contatos esporádicos com a criança, limitando-se a encontros quando os avós paternos estavam presentes em seu escritório.
Por fim, a advogada da família materna afirmou que a criança acredita na inocência do pai, pois não tem conhecimento dos eventos ocorridos, sendo informada de que sua mãe está no céu e acreditando na inocência do pai. A Polícia Civil foi procurada para comentar sobre o depoimento da filha de Sara e Ederlan, mas, até o momento, não houve atualizações divulgadas.
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