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Filha de Sara Mariano permanece com a família de Ederlan

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Filha de Sara Mariano permanece com a família de Ederlan

Audiência sobre a guarda da filha de Sara Mariano aconteceu na manhã de ontem.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: reprodução/Instagram)

A audiência destinada a decidir sobre a guarda da filha da cantora gospel falecida, Sara Mariano, que ocorreu nessa quarta-feira (29), foi encerrada sem uma decisão anunciada. Como resultado, a criança continuará sob a custódia da família de Ederlan Mariano, pai da criança, que está detido sob suspeita de arquitetar o assassinato da esposa.

A menina foi ouvida pela primeira vez em uma sala reservada no Fórum das Famílias, localizado em Nazaré, bairro de Salvador. Além dela, outras duas testemunhas e uma declarante prestaram depoimentos.

O advogado de defesa de Ederlan, Otto Lopes, assegurou que o caso permanece sob segredo de Justiça, e novas audiências estão programadas para determinar o curso do processo. Portanto, a guarda, por enquanto, permanece com os avós paternos da menina de 11 anos, conforme expresso pelo desejo da criança, manifestado em cartas e durante a audiência.

Quanto aos próximos passos, a advogada da família da cantora gospel, Joeline Araújo, mencionou que aguardam a concessão de uma guarda provisória e unilateral pelo juiz para a família materna da criança. Posteriormente, o processo seguirá para outra audiência de instrução, onde será colhido o depoimento especial da menor, e uma audiência de justificação prévia será realizada para fundamentar o pedido de guarda provisória. O processo seguirá seu curso normal até que a guarda definitiva seja concedida em uma fase posterior.

Contrapondo a declaração do advogado Otto Lopes sobre o desejo da menina em permanecer com a família paterna, Joeline Araújo, advogada da família de Sara Mariano, enfatizou que ainda é prematuro determinar as verdadeiras preferências da menor. Ela ressaltou a complexidade da situação, considerando que a criança passou muito tempo na convivência exclusiva da família paterna, sem acesso a informações sobre o feminicídio cometido pelo pai, conforme consta no inquérito policial. Araújo enfatizou que a criança pode estar processando as informações, tornando precipitada qualquer afirmação sobre seu suposto interesse em ficar com a família paterna.

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