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Rodoviários pedem intermediação da prefeitura e MP para resolver impasse

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Rodoviários pedem intermediação da prefeitura e MP para resolver impasse

O sindicato afirmou que a possibilidade de greve permanece em aberto

Por: Camaçari Notícias

Foto: Rafaela Araújo/ Ag. A TARDE

Em mais uma reunião dos rodoviários realizada nesta quarta-feira, 15, na Lapa, foi reiterada a demanda da categoria por intervenção da prefeitura de Salvador e do Ministério Público do Trabalho (MPT) para resolver a questão do reajuste salarial. O sindicato afirmou que, se outras medidas não forem tomadas, a possibilidade de greve permanece em aberto. As informações são do A Tarde.

"O grupo de negociação se encontrou com a direção sindical para expressar a posição tanto da direção quanto dos trabalhadores. Nossa intenção é resolver essa situação sem recorrer à greve, mas para isso precisamos da mediação de órgãos como a Superintendência do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e a Prefeitura. Estamos aguardando o convite deles para tentar chegar a um acordo que beneficie nossos trabalhadores sem prejudicar a população. É importante que o prefeito [Bruno Reis] também se envolva, visto que é o gestor municipal e pode contribuir para evitar transtornos à comunidade. Estamos dispostos ao diálogo, mas se não houver mediação, a greve é uma possibilidade", declarou Washington Tito, membro da direção do sindicato dos rodoviários, em entrevista ao Portal A TARDE.

Washington também assegurou que, por enquanto, não serão realizadas mobilizações que afetem a vida da população, como paralisações ou atrasos nas garagens. "Por respeito à população e para manter o diálogo aberto. Os trabalhadores têm suas demandas, mas não querem prejudicar os cidadãos. Estamos abertos para negociações e, por isso, ainda não tomamos medidas drásticas".

Nos últimos dias, ocorreram várias rodadas de negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), porém sem acordo. Na reunião de terça-feira, 14, os empresários propuseram um reajuste salarial de 1,24%, que foi recusado pela categoria. Os rodoviários buscam um aumento de 4% acima da inflação, além de benefícios como ticket refeição e outros 42 itens.

"São os empresários que estão nos levando à beira da greve. Pedimos um reajuste que cubra a inflação mais 4%, mas após 10 rodadas de negociações, só nos ofereceram 1,24%, que nem chega a cobrir a inflação. É uma situação tumultuada criada pelos empresários, que parecem querer nos forçar à greve. Queremos um aumento justo, queremos acesso ao metrô, queremos benefícios como tickets de refeição e, acima de tudo, queremos evitar uma greve que só prejudicaria a população em benefício dos empresários", enfatizou.

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