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Homem é assassinado após gesto ser associado a facção criminosa durante velório em Salvador
Salvador
Gesto feito com as mãos durante velório é interpretado como sinal de facção criminosa; vítima foi sequestrada, espancada e morta a tiros em Salvador.
Por Camaçari Notícias
Na manhã desta terça-feira (21), um homem identificado apenas como Felipe foi brutalmente assassinado por supostamente fazer um gesto com três dedos, que teria sido interpretado como uma associação a uma facção criminosa. O crime ocorreu durante o velório de um amigo no cemitério Quinta dos Lazáros, localizado no bairro Baixa de Quintas, em Salvador.
De acordo com informações divulgadas pelo site Alô Juca, ao perceberem o gesto, membros da facção criminosa Comando Vermelho sequestraram Felipe no próprio cemitério. Ele foi levado até o bairro Cidade Nova, também na capital baiana, onde foi espancado e, posteriormente, executado com tiros de fuzil.
O caso chama atenção para a crescente tensão gerada por gestos e símbolos que podem ser interpretados como afiliações a organizações criminosas. Especialistas destacam que a guerra entre facções tem ampliado o perigo de comportamentos serem mal interpretados em áreas dominadas por esses grupos, o que expõe moradores e cidadãos comuns a situações de extremo risco.
A Polícia Civil investiga o crime e busca identificar os responsáveis pelo homicídio. O caso também levanta o debate sobre a vulnerabilidade das comunidades frente à atuação violenta de facções e a urgência de políticas públicas para combater o domínio territorial e o ciclo de violência em Salvador.
A população, principalmente em áreas onde o domínio de facções é mais evidente, tem demonstrado preocupação com a crescente influência dessas organizações e seus códigos de conduta. Em casos como o de Felipe, gestos inocentes ou descontextualizados podem ter consequências fatais.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas reforçou que denúncias podem ser feitas de forma anônima através do Disque Denúncia pelo número 181.
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