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Fórum de Salvador fecha atendimento presencial devido à violência

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Fórum de Salvador fecha atendimento presencial devido à violência

Decisão foi tomada após tiroteios e ameaças registradas em Sussuarana, Salvador.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Rildo de Jesus/TV Bahia

A Justiça Federal suspendeu, nesta sexta-feira (31), o atendimento presencial no Fórum Teixeira de Freitas, localizado no bairro de Sussuarana, em Salvador, devido ao aumento da violência na região. A medida foi adotada após a ocorrência de tiroteios em dias consecutivos e pichações com mensagens de ameaça nos muros do prédio.

Os incidentes foram registrados nos dias 22, 23 e 30 de janeiro, em Sussuarana Nova, área próxima ao fórum. Além dos disparos, que colocaram em risco moradores e servidores, o muro da unidade foi pichado com a frase "Muita bala no Estado", intensificando o clima de insegurança no local.

Diante desse cenário, a direção da Justiça Federal na Bahia optou por suspender temporariamente os serviços presenciais, priorizando a segurança de magistrados, servidores, advogados e cidadãos que frequentam o espaço. As atividades judiciais e administrativas seguirão de forma remota, em regime de teletrabalho, até que a situação seja reavaliada.

Para garantir a continuidade dos serviços, as varas federais disponibilizarão canais de atendimento online, incluindo telefones e e-mails, para contato com advogados e partes interessadas. No entanto, a suspensão do atendimento presencial pode impactar processos que dependem de atendimento físico, como a retirada de documentos e audiências presenciais.

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que está colaborando com a Justiça Federal na investigação do caso, analisando imagens de câmeras de segurança e realizando ações de inteligência para identificar os responsáveis pelas ameaças. A SSP-BA também reforçou o policiamento na região, em resposta à escalada da violência.

A retomada das atividades presenciais no Fórum Teixeira de Freitas dependerá de uma nova avaliação técnica das condições de segurança, a ser conduzida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Até que haja uma definição, o acesso ao prédio permanecerá restrito.

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