Afrocidade domina circuito Campo Grande com mistura vibrante de ritmos e cultura afro

Os foliões que escolheram o Circuito Osmar, na noite desse domingo (2), foram contemplados com o desfile de duas fortes atrações em trios sem cordas, promovidos pelo Governo do Estado. Com 14 anos de estrada, o Afrocidade provou mais uma vez porque é um dos nomes mais representativos da nova cena musical baiana.

A batida envolvente do grupo tomou conta do Circuito Campo Grande levando o público ao delírio com a fusão marcante do pagode, reggae, afrobeat, manguebeat e hip-hop. A banda também explorou as influências das músicas afro em um movimento que buscou levar a voz da periferia e das religiões de matriz africana para as canções.

A apresentação fez parte da programação patrocinada pelo Governo do Estado, que reforça o compromisso com um Carnaval democrático, garantindo que mais pessoas possam aproveitar a festa gratuitamente.

Para o vocalista Eric Mazzone, conhecido como “Bicho Solto”, sair no Circuito Osmar puxando os foliões pipoca reafirma a força da música independente e a importância de um Carnaval sem cordas, acessível para todos. “Fazer parte desse circuito representa uma vitória para nosso grupo, porque o Carnaval de Salvador é a maior festa do mundo. O Afrocidade está fazendo história neste trio, com a diversidade musical e cultural.”, avaliou o cantor e compositor do grupo.

Lui?s Anto?nio/GOVBA

O cantor Tonho Matéria mesclou hits de sucessos, com grandes clássicos do Carnaval raiz. “Eu defino esse repertório como autêntico da Bahia. Eu trago o Axé da essência, né?” Enfatiza o cantor e compositor, autor de mais de 400 músicas: “A gente cria sim essa liberdade, esse poder de tocar, de cantar livre, de não se preocupar, às vezes você? não tem uma grana para curtir o bloco que você? tem no coração, e aqui isso é possível”, completou.

“Tonho Matéria em um trio sem cordas no Carnaval da Bahia é raiz, música autêntica. Um cara guerreiro, que veio de lá de baixo. Hoje, graças a Deus, está aí no auge com muita alegria e energia”, comenta o comerciário, Carlos Anjos.

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