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Adolescente morre após cair de viaduto durante tentativa de assalto em Salvador

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Adolescente morre após cair de viaduto durante tentativa de assalto em Salvador

Mãe acusa a equipe de saúde de negligência por ter encaminhado o jovem para uma UPA, ao invés do HGE

Por: Camaçari Notícias

Foto: Reprodução/redes sociais

Um adolescente de 17 anos, Luís Guilherme Dantas Santiago, morreu na noite de quarta-feira (19) após cair de um viaduto durante uma tentativa de assalto em Salvador. O caso ocorreu no viaduto que dá acesso ao bairro do Imbuí.

A ação criminosa foi presenciada por um mototaxista, que viu o momento em que Luís Guilherme foi abordado por um assaltante. O motociclista parou para prestar ajuda, conversou com o jovem — que ainda estava consciente — e entrou em contato com a mãe dele.

Segundo Luciana Dantas, mãe da vítima, o mototaxista relatou que o criminoso, que estava em outra motocicleta, agrediu seu filho, fazendo com que ele caísse do viaduto para a pista abaixo.

"Ele não parecia ter cortes profundos, estava com uma das mãos viradas e se queixava de dor", relatou Luciana em entrevista à TV Bahia. No entanto, pouco depois, o jovem começou a apresentar dificuldades para respirar.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou os primeiros socorros e levou Luís Guilherme para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pau Miúdo. Entretanto, a mãe da vítima questiona a decisão e acusa a equipe de saúde de negligência, alegando que o filho deveria ter sido encaminhado diretamente ao Hospital Geral do Estado (HGE), referência em traumas.

"Se ele estava com falta de ar, pode ter batido a cabeça. Era preciso fazer uma tomografia. (...) O caso dele não era para UPA, mas para um hospital de grande porte", afirmou Luciana.

A investigação do caso está sob responsabilidade da Delegacia da Liberdade. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, durante o atendimento inicial, o jovem apresentava sinais vitais estáveis, o que levou à sua transferência para a UPA para avaliações complementares.

"Já na unidade fixa, foi identificada a necessidade de regulação para o Hospital Geral do Estado. Uma ambulância avançada já estava disponível para a transferência quando o quadro do paciente se agravou rapidamente, evoluindo para uma parada cardiorrespiratória", comunicou a SMS.

A pasta lamentou a morte e anunciou a abertura de um processo administrativo para revisar os protocolos operacionais e a conduta médica adotada no atendimento.

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