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Adiada sessão que poderia anular júri que absolveu Kátia da morte de irmãos

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Adiada sessão que poderia anular júri que absolveu Kátia da morte de irmãos

Por G1

Médica Kátia Vargas foi absolvida da acusação de matar dois jovens irmãos no trânsito em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia)

 

O julgamento do recurso do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) que pede a anulação do júri popular que inocentou a médica Kátia Vargas foi adiado pela 2° Turma da 2° Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) na tarde desta quinta-feira (2).

Kátia Vargas foi acusada de ter provocado o acidente que matou os irmãos Emanuele e Emanuel Gomes Dias, de 22 e 23 anos, após uma suposta discussão no trânsito, no bairro de Ondina, na capital baiana, em outubro de 2013. A oftalmologista chegou a ser presa, mas após dois meses, obteve o direito de responder ao processo em liberdade provisória. No dia 6 de dezembro do ano passado, foi absolvida em júri popular que durou dois dias.

Um dos cinco desembargadores que faziam parte do julgamento nesta quinta-feira, Mário Alberto Hirs, pediu vistas do processo alegando a necessidade de analisar os autos por mais tempo. Hirs foi o último desembargador a votar. Antes dele, o relator José Alfredo Cerqueira e o revisor João Bosco de Oliveira Freitas votaram a favor do recurso que anula o tribunal do júri que aconteceu em dezembro de 2017. Com o pedido de vistas, o julgamento do recurso poderá ser retomado no dia 16 de agosto, quando o relator do caso, José Alfredo Cerqueira da Silva, deve retomar de uma licença.

O pedido do MP-BA e da acusação utilizam dois argumentos. O primeiro deles é o fato de que a defesa da médica utilizou como testemunha um perito contratado pela ré. O segundo, o fato de o resultado do júri ser contrário às provas apresentadas pelos três laudos periciais elaborados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia.

Emanuel e Emanuelle Dias morreram em outubro de 2013 (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Caso
O acidente que matou os irmãos aconteceu no dia 11 de outubro de 2013, quando a médica Kátia Vargas teria batido com o carro na moto pilotada por Emanuel, de 21 anos. Na garupa do veículo estava a irmã, Emanuelle, de 22 anos. Com o choque, os jovens bateram em um poste, e ambos morreram no momento do acidente.

A médica foi presa acusada de homicídio triplamente qualificado. Em 2014 o Tribunal de Justiça da Bahia decidiu que a acusada fosse levada a júri popular. A defesa recorreu até a última instância, mas o Supremo Tribunal Federal negou o pedido.

 

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