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Audiência sobre indenizações após naufrágio com 19 mortes termina sem acordo

Salvador

Audiência sobre indenizações após naufrágio com 19 mortes termina sem acordo

Por Pesquisa Web

Tragédia aconteceu em agosto do ano passado e deixou 19 mortos (Foto: Reprodução/ TV Bahia)

Aos poucos dias de completar um ano do naufrágio da embarcação Cavalo Marinho I, que fazia a travessia Mar Grande - Salvador, familiares de vítimas e sobreviventes da tragédia compareceram, nesta segunda-feira (6), à primeira audiência de conciliação com a empresa CL Transporte Marítimo, proprietária da embarcação. O encontro, ocorrido na capital, terminou sem acordo. Dezenove pessoas morreram no acidente.

A audiência reuniu três sobreviventes do naufrágio e as famílias de duas vítimas, que estão movendo processo contra a empresa por meio da Defensoria Pública do Estado (DPE). O réu, Lívio Garcia Galvão Jr., dono da empresa, não compareceu à audiência e terá, agora, um prazo de 15 dias, a partir desta segunda-feira, para apresentar a defesa.

O caso é conduzido pelo juiz Maurício Oliveira de Lima, da 16° Vara de Relações de Consumo. No encontro, os representantes do réu alegaram que precisavam reunir os valores indenizatórios pedidos por todas as famílias que deram entrada em processos - as cinco que fizeram o pedido via Defensoria Pública em Salvador e outras 23, que moveram ação por meio da Defensoria Pública de Mar Grande.

As famílias e vítimas que movem a ação por meio da DPE em Salvador reivindicam indenização por danos morais, cujos valores variam ente R$ 100 e R$ 200 mil, cada um, e por danos materiais, que chegam até a 6 mil. A ausência de um acordo frustrou os sobreviventes e familiares das vítimas que participaram da audiência. Foi o caso de Aline Silva Souza, de 34 anos, um da três filhas do aposentado Antônio de Jesus Souza, 68 anos, que morreu no naufrágio.

"Esta foi a primeira vez que estivemos próximo de um acordo com a empresa, então, é muito frustrante sair sem resposta. Desde a tragédia, a empresa nunca nos procurou", contou.

Os representantes da empresa não quiseram se pronunciar. De acordo com a Defensora Pública que representa os familiares e as vítimas, Gabriela Trigueiro, apesar das partes não terem chegado a um acordo, a audiência é o primeiro passo para que os denunciantes possam chegar à indenização.

"O dinheiro não vai trazer esses familiares de volta, mas é preciso que a empresa assuma a responsabilidade por essas vítimas", disse. Após a CL Transporte Marítimo apresentar a defesa, uma nova audiência entre as partes será marcada. Fonte: G1*

 

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