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Justiça autoriza exumação de corpo que pode ser de mulher que morreu de Covid-19 e enterrada por outra família

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Justiça autoriza exumação de corpo que pode ser de mulher que morreu de Covid-19 e enterrada por outra família

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Por: G1

Parentes realizam protesto em frente ao Hospital Espanhol — Foto: Adriana Oliveira/TV Bahia.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) confirmou nesta quinta-feira (4) que recebeu a intimação da Justiça, autorizando a exumação de um corpo que, suspeita-se, seja o de Arlete Santos, que morreu de Covid-19 na manhã da última segunda-feira (1º), no Hospital Espanhol, em Salvador, e que teria sido enterrado por engano por outra família. 

Os familiares que provavelmente enterraram Arlete por engano já reconheceram que o corpo da pessoa correta é o que permaneceu no Hospital Espanhol. 

Ainda segundo o DPT, depende agora do cemitério de Portão, em Lauro de Freitas, onde o corpo foi enterrado, dizer o dia e horário eles encaminharem o perito e ser feita a retirada do corpo, para a identificação. 

Por causa do problema, os familiares de Arlete realizam um protesto nesta quinta-feira, em frente ao Hospital Espanhol 

No local, eles estão na calçada e não interferem no trânsito de veículos. Os familiares reivindicam informações sobre o caso e querem saber onde está o corpo da mulher. Na quarta-feira (4), eles registraram o caso na polícia. 

Caso 

Depois de realizar todos os trâmites burocráticos, os familiares chegaram ao hospital junto com a funerária, mas descobriram que o corpo de Arlete não estava lá. 

O Hospital Espanhol, de acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa, afirma que houve um erro no procedimento de liberação do corpo, tanto da família da outra vítima, que fez o reconhecimento equivocado, quanto da unidade, que liberou o corpo. 

"Existe um protocolo seguindo todas as normativas de segurança para que não ocorram incidentes como este. Neste caso específico, do reconhecimento do corpo da Sra Arlete dos Santos Reis, houve falhas humanas, nas duas etapas - tanto na conferência da etiqueta, por parte do hospital; como no reconhecimento do corpo, de forma visual, por parte de um único familiar, dentro das prevenções de contaminação da Covid-19", afirmou o hospital. 

Quando o paciente morre vítima de coronavírus, o hospital autoriza que apenas um familiar, devidamente paramentado com os equipamentos de proteção, realize a identificação do corpo. 

Devidamente identificado, o corpo é lacrado e assim permanece até ser enterrado, com o caixão lacrado. 

Arlete Santos — Foto: Arquivo pessoal

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