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Salvador
Por Sites da Web
Pedro Santana de Carvalho não resistiu à colisão com outra moto aquática
(Foto: Reprodução)
O segundo condutor envolvido no acidente de motos aquáticas, que matou o comerciante Pedro Carvalho de Santana, Josenilson Raimundo da Silva Souza, 45 anos, afirmou à polícia que prestou socorro à vítima e que não bebeu antes do acidente. A informação foi divulgada durante depoimento à polícia na noite desta segunda-feira (9), segundo a titular da 3ª Delegacia (Bonfim), Ana Vírginia Paim.
De acordo com a delegada, Josenilson disse que após a batida, os quatro ocupantes das duas motos aquáticas caíram na água. “Ele alega que assim que ele conseguiu emergir da água, percebeu que Pedro estava com o rosto pra dentro da água, e ele tirou a cabeça de Pedro para fora da água e pediu socorro a um barco pequeno”, disse a delegada.
Ainda no depoimento, Josenilson afirmou que foi com Pedro até a areia. “E dentro do barco, a esposa de Josenilson chamou o Samu pelo celular. Quando eles chegaram à areia, Josenilson disse que esperou os socorristas fazerem os procedimentos de reanimação e só foi embora após a chegada da ambulância”, completou a delegada. O condutor afirmou ainda que foi Pedro quem bateu com a frente da jet ski na outra moto aquática. Ele atribuiu o acidente a uma fatalidade, causada pelo mar agitado e também por falta de equipamentos de proteção. “Segundo Josenilson, Pedro não estava usando um óculos e proteção específico, que protege o rosto da água, e como o mar estava agitado, dificulta a visão”.
Muita água
Claudia Maria de Almeida, que estava na moto com Pedro, também prestou depoimento nesta segunda. De acordo com a delegada, Claudia não deu detalhes do momento do acidente, mas confirmou que a água agitada batia no veículo.
“Ela disse que tinha muita água batendo no rosto e depois ela só sentiu o impacto e foi arremessada no mar. Claudia então pediu socorro a outras pessoas que estavam em um jet ski”, disse a delegada. No depoimento, Claudia disse que só conhecia Pedro de vista e que pediu carona para voltar da Ilha de Maré no final da festa.
Outras testemunhas que estavam em outras embarcações ainda devem ser ouvidas para esclarecer o que aconteceu no momento do acidente, entre elas, a esposa de Josenilson, Jéssica de Santana, que já foi intimada para depor. Caso fique comprovado que Josenilson foi o responsável pelo acidente, ele pode responder por homicídio culposo e lesão corporal culposo ou homicídio e lesão corporal doloso.
Inquérito
A Capitania dos Portos também abriu inquérito para apurar o que houve. A delegada Ana Virgínia afirmou que vai pedir oficialmente os documentos que comprovem que os dois condutores e os veículos estavam regulares para navegar.
“Nós estamos trabalhando, tendo esse diálogo com a Capitania dos Portos, para apurar os fatos e agora vamos ouvir outras testemunhas para confirmar o que já colhemos”, finalizou. O inquérito tem o prazo de 30 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado pela Justiça.
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