STF forma maioria e nega pedido de liberdade ao ex-jogador Robinho
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Salvador
Vítima foi obrigada a abrir mochilas e mostrar documentos a segurança.
Por Pesquisa Web
A loja Zara, do Shopping da Bahia, está sendo acusada de racismo. Um homem negro foi abordado por um segurança, que pediu para revistar sua mochila, acusando-o de roubo. O caso aconteceu nesta terça-feira (28) no centro de compras soteropolitano. A informação é do Jornal Correio*
O caso foi filmado por uma pessoa que passava no momento. Nas imagens é possível ver que o acusado abre a mochila, mostra cartões, documentos e diz que tem condições de comprar o que quiser na loja.
A assessoria do Shopping da Bahia informou que um segurança do empreendimento foi acionado por representantes da loja, solicitando que o cliente retornasse à loja. "Pedido que foi prontamente atendido pelo cliente, que apresentou as notas fiscais ao lojista", diz a nota.
O shopping, no entanto, ressalta que o segurança não poderia ter atendido tal solicitação, que fere o regulamento da empresa.
"A administração do Shopping da Bahia não compactua com qualquer ato discriminatório e incluirá as imagens deste fato nos treinamentos internos para evitar que se repitam", diz a nota.
Já a assessoria da Zara informou "está apurando todas as informações relacionadas ao fato ocorrido na tarde desta terça-feira, no Shopping da Bahia, para tomar as providências necessárias e evitar que episódios como esse se repitam. A empresa rechaça qualquer forma de discriminação, tema que deve ser tratado com a máxima seriedade em todos os âmbitos."
Outro caso
A Zara foi acusada pela Polícia Civil do Ceará de manter um código em uma loja da marca no Shopping Iguatemi de Fortaleza para indicar a entrada de clientes "com perfis indesejados". A prática discriminatória tinha foco em pessoas negras. Na época, a Zara negou a acusação.
O delegado Sérgio Pereira do Santos afirmou na coletiva que uma ex-funcionária da loja explicou como funcionava o procedimento. Quando se identificava alguém "fora do padrão" entrando, o sistema de som dizia a frase "Zara zerou". "Isso era um comando que era dado pra que todos os funcionários da loja ou pelo menos alguns a partir de então começassem a observar aquela pessoa não mais como consumidor, mas como suspeito em potencial que precisava ser mantido sob vigilância da loja", explicou o delegado.
A investigação sobre o caso começou depois que uma delegada foi abordada na loja, em 14 de setembro. O gerente Bruno Filipe Simões Antônio, de 32 anos, foi indiciado por racismo. Em nota, a Zara disse ontem que a abordagem da delegada não foi motivada por questão racial, mas seguindo protocolos de saúde. Disse ainda que não tolera discriminação racial.
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