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Salvador
Entre os pacientes, 18 foram socorridos para unidades em Salvador e outros cinco permaneceram no Complexo Penitenciário de Mata Escura.
Por: Pesquisa Web
(Foto: Alberto Maraux/SSP-BA)
A Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) contabilizou, até o momento, cinco pessoas mortas e outras 18 feridas, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. O número de homicídios no motim – ocasionado por tentativa de fuga seguida de briga entre internos, no domingo (20) –, contudo, pode aumentar nas próximas horas. A informação é do Metro 1*
Coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital, Ivan Paiva explica que, ao todo, 23 pessoas ficaram feridas. Entre as vítimas, pontua o médico, há "alguns casos bem graves, que podem evoluir à morte".
À reportagem, Ivan conta que nove detentos foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), dois para o Hospital do Subúrbio, sete para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris, e outros cinco seguiram no complexo penitenciário – estes, com ferimentos de menor complexidade, não entraram no balanço divulgado pela SSP-BA.
Ao menos 12 detentos foram atingidos por disparos de arma de fogo. "Mais dois, por arma branca, além daqueles que despencaram de certa altura", informa o médico.
A rebelião foi registrada por volta das 15h45, segundo o boletim de ocorrências da SSP-BA. Solicitadas horas depois, por volta das 18h58, as equipes do Samu precisaram realizar alguns procedimentos, como drenagem torácica, já nas ambulâncias. Os ferimentos não foram detalhados por Paiva, mas alguns demandam cirurgias. O atendimento do Samu foi finalizado seis horas depois, à 1h.
Tentativa de fuga
A SSP-BA e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) iniciaram uma investigação para apurar a entrada de armas no complexo penitenciário. O motim foi constatado quando policiais penais ouviram disparos de arma de fogo, no Módulo II da Lemos Brito. Guarnições do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar foram até o local e, segundo a SSP-BA, impediram a fuga de detentos pela porta principal daquela unidade.
Em seguida, com reforços de equipes do Bope, Batalhão de Choque, Graer, Apolo, Gêmeos e Rondesp Central, os militares entraram na unidade prisional e reestabeleceram o controle. Sem precisar o número, a pasta informou que armas brancas e de fogo foram apreendidas. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente das investigações que busca identificar motivação e autoria dos crimes.
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