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Auditores fiscais iniciam mobilização contra cortes de verba da Receita Federal na Bahia

Salvador

Auditores fiscais iniciam mobilização contra cortes de verba da Receita Federal na Bahia

Mobilização é de cunho nacional.

Por: G1

Trabalho da Receita Federal na Bahia — Foto: Divulgação/Receita Federal

Auditores fiscais da Receita Federal iniciaram, nesta segunda-feira (14), uma mobilização contra cortes no orçamento anual do órgão. Na Bahia, a ação é feita no porto e aeroporto de Salvador e a consequência será o atraso da entrega de cargas. 

O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Nagib Abdala afirma que a Receita tem menos funcionários que o suficiente e, por causa disso, as fiscalizações são feitas em cargas aleatórias, o que não contempla todos os materiais que passam pelo controle do órgão.

“O orçamento anual da Receita Federal foi diminuído em 51%. A partir de maio, a Receita Federal praticamente não vai ter mais como trabalhar, e vai faltar tudo. A Receita é um órgão arrecadador – porque nós representamos, hoje, 96% da arrecadação federal".

Com a escassez de funcionários, algumas cargas são entregues sem que haja fiscalização. Então, a mobilização será feita da seguinte forma: todos os materiais que estão no porto e aeroporto serão fiscalizados, um por um, o que irá atrasar a entrega de pacotes, já que não há auditores suficientes.

“A Receita Federal teve um indicativo de fiscalização com risco zero. Vamos aumentar o número de cargas fiscalizadas e isso vai demandar mais tempo. É o que deveria ser feito, mas não é feito dessa forma porque nós não temos funcionários suficientes, mas esse indicativo é isso, para fazermos uma fiscalização mais detalhada em cada carga. Isso a nível Brasil", detalhou Abdala.

“Quando se fiscaliza mais cargas, o tempo demandado vai aumentar, com isso a liberação das cargas vai se dificultar, porque vai aumentar o tempo. Vamos aumentar o número de cargas fiscalizadas e, consequentemente, o número de cargas liberadas vai diminuir”.

O presidente do Sindifisco garante que todas as cargas perecíveis, vivas (como animais), insumos hospitalares, remédios e vacinas vão ser liberadas 100%, sem comprometimento do tempo de entrega.

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