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Economia
A declaração foi dada em entrevista coletiva após encontro com empresários.
Por: Pesquisa Web
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo pretende desvincular o reajuste do salário mínimo, que é a base para a correção das aposentadorias, à inflação do ano anterior, mas negou congelamento ou correção menor do que os índices de preços. A informação é do Correio Braziliense*
De acordo com o ministro, essa desindexação pode até ser incluída no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que está sendo redigida para garantir o pagamento do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, mantendo o valor de R$ 600 para o benefício que vem sendo bandeira da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Inicialmente, essa PEC que está sendo preparada vai utilizar a tributação de lucros e dividendos como fonte de recursos para o pagamento do benefício.
“Isso é uma coisa que está acertada e tem que aprovar isso rápido”, afirmou Guedes, nessa quinta-feira (20/10), a jornalistas no Rio de Janeiro, após evento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Turismo e Serviços (CNC), em referência à PEC para garantir receita ao benefício.
De acordo com o ministro, a mudança na regra do salário mínimo está em estudo junto com a nova arquitetura fiscal e era um projeto desde o início do governo. “Esse tópico foi analisado no plano 3Ds”, disse ele, citando as máximas que ele sempre defende em seus discursos: desvincular, desindexar e desobrigar, e que agora vai ser “requentado”.
Contudo, ele negou o congelamento do piso salarial e das aposentadorias. "É claro que vai ter o aumento do salário mínimo e aposentadorias, pelo menos, igual à inflação, mas pode ser até que seja maior. Quando se fala em desindexar, as pessoas geralmente pensam que vai ser menos que a inflação, mas pode ser mais", afirmou.
Guedes contou que uma das hipóteses para a nova forma de ajuste do piso salarial, no caso de a inflação aterrissar, e o governo querer dar um aumento real, “pode ser aumento real de produtividade”, uma promessa que vem sendo feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa o segundo turno com Bolsonaro.
Em relação à PEC do novo marco fiscal, mais amplo, ele disse que a proposta ainda está “em estudo". “O terceiro assunto, de congelamento do salário mínimo, é sem pé nem cabeça”, disse ele, em referência às críticas à proposta.
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