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Economia
A estimativa do Sindusfarma leva em conta a inflação acumulada entre março do ano passado e fevereiro deste ano.
Por: Sites da Web
O preço dos remédios comercializados no Brasil subirá até 5,6% a partir de abril, acompanhando a inflação medida pelo IPCA, pelos cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). A informação é do Valor Investe*
A resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) que trará o reajuste oficial de 2023 deve ser publicada na sexta-feira (31) e vale para cerca 13 mil apresentações de remédios de prescrição médica.
A estimativa do Sindusfarma leva em conta a inflação acumulada entre março do ano passado e fevereiro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a leitura de que os demais fatores da fórmula usada para cálculo serão iguais a zero.
Em 2023, o principal fator da fórmula, a inflação medida pelo IPCA, já está dado e foi de 5,6% entre março do ano passado e fevereiro. Os fatores X e Y, que medem produtividade da indústria e custos de produção, devem ter impacto nulo, assim como o fator Z, criado para promover a concorrência nos diferentes segmentos do mercado farmacêutico conforme o grau de concentração.
De acordo com o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o índice oficial de reajuste ainda depende da publicação pela Cmed, mas já é possível estimá-lo.
“É importante o consumidor pesquisar as melhores ofertas de medicamentos nas farmácias e drogarias. Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, disse em entrevista no início do mês.
Na última década, conforme o Sindusfarma, o reajuste dos medicamentos ficou abaixo da inflação geral. Desde 2012, enquanto o IPCA acumulado chegou a 90,24%, os preços dos remédios subiram 76,79%.
Conforme o Sindusfarma, a aplicação do aumento não é imediata e automática. Vai acontecer, na verdade, à medida que haja reposição dos estoques e de acordo com a estratégia comercial das empresas. Também por causa disso o aumento efetivo dos preços fica, via de regra, abaixo da inflação.
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